Diversos | (Com informações do Ministério do Esporte) | 27/12/2004 15h24

Para ministro política pública de esporte está consolidada

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O ano de 2005 no Ministério do Esporte promete ser mais movimentado do que o de 2004. Quem garante é o ministro Agnelo Queiroz. "Todas as conquistas de 2004 darão base para o desenvolvimento de outras políticas", disse. Ele está otimista com o que já foi feito e promete novas medidas para o setor no ano que vem. Segundo o ministro, a avaliação do ano é positiva, porque houve a consolidação da política pública de esporte no país. A grande aposta do ministro para o próximo ano é a formação de recursos humanos. Para Agnelo Queiroz, o dinheiro pode ser conseguido de várias formas, mas, antes disso, é preciso apoiar o trabalho de atletas e o surgimento de novos talentos. Agnelo acredita que a base do esporte para o futuro pode ser garantida com atividades que serão desenvolvidas intensamente com jogos escolares e na descoberta de talentos. O ministro informou que o projeto piloto desenvolvido com 65 mil jovens, este ano, será o ponto de partida da implantação definitiva do programa em 2005. "O que ocorrerá nas escolas do Brasil com crianças entre 7 e 15 anos servirá para a descoberta de talentos e a partir daí serão encaminhados para treinamento. Haverá recursos para a formação, então todos os talentos serão acompanhados e financiados", garantiu. Se com todo esse investimento o Brasil poderá ter nos Jogos Pan-Americanos de 2007 mais medalhas do que em Santo Domingo, o ministro afirma. "Sem dúvidas teremos muito mais medalhas", afirmou, esperançoso. Para o ministro, a liberação dos recursos para a construção da Vila Pan-Americana, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, é uma garantia de que os Jogos Pan-Americanos de 2007 vão se realizar no Brasil. "Na verdade, ao viabilizar a Vila, estamos dizendo: o Pan será no Brasil, antes disso não dá para falar. Não tem Pan, então, não é uma coisa qualquer. É uma obra de mais de R$ 220 milhões que está autorizada e financiada", disse. Segundo o Ministério dos Esportes, o Distrito Federal conta com 212 professores e 190 estagiários contratados. Foram investidos R$ 6,5 milhões em 79 núcleos implantados. Mas de acordo com Helvécio da Silva, apenas 35 locais estão preparados para atender os estudantes. O Ministério ressalta a importância do programa e o benefício proporcionado à população carente. Porém, ainda não é possível beneficiar todos os alunos das escolas públicas. Por ter um atendimento descentralizado, a coordenação do Segundo Tempo deixa a cargo dos clubes o acesso a infra-estrutura, manutenção das aulas de esportes físicos e mentais, e a coordenação de visitas a museus, bibliotecas e cinemas.  Outro programa social, o Pintando a Liberdade no DF, oferece material esportivo para os estudantes dos núcleos de apoio. Na região, 600 presidiários da Papuda, metade de toda a lotação da cadeia, produzem bandeiras, calções, camisetas, sacolas, redes, raquetes e bolas de seis esportes diferentes, entre outros. Na produção do material, a matéria-prima utilizada é de qualidade semelhante aos produtos industrializados. O custo de produção de cada bola fica, em média, a R$ 17. A mesma bola confeccionada por uma empresa privada ultrapassa R$ 40. A economia chega a 60%, segundo o Ministério, podendo beneficiar um número maior de crianças. Quase 70 mil itens já foram distribuídos em 27 instituições do DF, inclusive para alguns parceiros do Segundo Tempo. Qualquer preso pode participar, desde que aprovado pela administração do presídio. O detento ganha R$ 240 por mês de trabalho, sendo um terço do salário destinado à familia, outro terço a uma espécie de poupança do preso e o restante é dado diretamente a ele. A cada três dias de trabalho, um dia da pena é reduzido.

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