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Experiências, amizade e paixão: o vôlei na vida de Gabrieli Santos

da redação - 14 de nov de 2025 às 13:44 22 Views 0 Comentários
Experiências, amizade e paixão: o vôlei na vida de Gabrieli Santos Da Redação

“Entrei no vôlei muito por acaso”, conta Gabrieli dos Santos Rocha, nascida em 14 de março de 2007, em Araçatuba (SP). Hoje com 18 anos, a jovem atleta de Mato Grosso do Sul iniciou no esporte depois de se mudar para Nova Andradina, em 2017. “Quando cheguei em Nova Andradina não tinha time de futsal feminino. Quando eu morava em Araçatuba só jogava futsal. Quando cheguei e vi que não tinha time, acabei tentando ver como era o vôlei. Não tinha nenhuma pretensão de começar a jogar sério ou algo do tipo, mas assim que conheci o esporte me apaixonei por ele, e sigo jogando desde então.”

 

O interesse pelo vôlei rapidamente se transformou em dedicação. No ano seguinte, Gabrieli encontrou um treinador que marcou sua trajetória. “Lá em 2018 tive um excelente treinador, o nome dele era Luiz Gustavo. Ele me fez amar o esporte e a nunca desistir independente de qualquer coisa”, afirma. Desde então, ela passou a se dedicar ao voleibol de maneira consistente, embora hoje em dia a rotina seja diferente.

 

Gabrieli atua principalmente como ponteira, posição que permite defender e atacar em uma mesma função. No entanto, ao longo de sua carreira, ela já experimentou diversas posições: “Já fui líbero, oposta, central, até mesmo levantadora quando precisava, mas o que tem meu coração mesmo é a ponta. Você consegue defender, atacar, tudo numa posição só.” A versatilidade e o gosto pela posição refletem o seu engajamento e paixão pelo esporte.

 

A trajetória da atleta inclui conquistas em competições escolares e regionais. “Em 2022 fiquei em 2º lugar nos Jogos da Juventude de Mato Grosso do Sul (JOJUMS) pela cidade de Bataypora, alguns títulos representando a escola onde estudava nos Jogos Escolares de Nova Andradina e várias medalhas de diversos torneios pela região”, lembra Gabrieli. Entre esses momentos, os JOJUMS se destacam como uma experiência marcante. “Com certeza uma coisa que me marcou muito foi os Jogos da Juventude. A experiência de conhecer novas pessoas, passar uma semana jogando com atletas de diversas cidades, fazendo amizades e fazendo o que gosta”, afirma.

 

Apesar das conquistas, conciliar os treinos com faculdade e trabalho se tornou um desafio. “Hoje em dia não tenho mais uma rotina de treinos. Conciliar isso com o trabalho e a faculdade ficou um pouco difícil.” Outro obstáculo que Gabrieli identifica é o favoritismo dentro do esporte, algo que considera recorrente, especialmente em cidades pequenas. “O maior desafio é o favoritismo. Isso existe muito no meio esportivo, e em cidade pequena é realmente difícil crescer no esporte”, observa.

 

Sobre a pressão, Gabrieli comenta que antigamente se cobrava muito e ficava abalada com resultados inesperados. “Antigamente eu era mais tensa em questão de pressão. Sempre me cobrei muito, fico mal por um resultado não esperado, e é sempre muita cobrança da minha parte. Porém, independente do resultado, fico feliz por estar fazendo o que amo”, explica.

 

Quando questionada sobre objetivos futuros, Gabrieli admite que o sonho de jogar profissionalmente ainda está presente. “Hoje em dia já deixou de ser algo que possa ser alcançado, já tenho 18 anos. Hoje meus objetivos são outros, mas nunca vai deixar de ser um sonho jogar profissionalmente, até porque sempre vai ser uma paixão, que sempre me faz arrepiar ao ouvir gritos de torcida, apito, sempre vai estar no meu coração”, diz.

 

A jovem atleta também compartilha uma filosofia que a orienta dentro e fora das quadras. “Por mais que pareça que não vai dar certo, nunca desista. Um treino que você foi mal, um campeonato que você não levou um título esperado para casa, não vai definir a atleta que você é. Sempre lembrar que sua maior rival é você mesmo. É você contra você. Sempre lembre-se: ser melhor que ontem, e não melhor que ninguém”, aconselha Gabrieli.

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