Pesca | Da redação | 02/02/2010 13h05

Pesca esportiva foi liberada ontem no Rio Paraguai, em Corumbá

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Corumbá (MS) - A pesca esportiva está liberada desde ontem, 1º de fevereiro, na calha do rio Paraguai, na modalidade do pesque e solte. A atividade, no entanto, exige regras. Uma delas é o pescador estar munido da licença, além de documento de identidade durante a prática, que pode ser feita apenas com linha de mão, molinete, caniço, carretilha, anzol e iscas vivas ou artificiais.

O pesque e solte vigora na região do Paraguai desde 2004 e está ganhando adeptos a cada ano, movimentando o setor turístico da cidade.

Turistas começam a chegar em busca de valiosos troféus, a fotografia ou mesmo filmagem dos belos exemplares fisgados. No entanto, é uma atividade que exige regras.

Muitos pescadores acreditam que praticando o pesque e solte estão conservando a natureza. Porém, fisgar o peixe e submetê-lo a uma briga longa, por exemplo, pode levá-lo a um nível muito alto de estresse e/ou causar alguma lesão que resultará na morte do animal.

Os efeitos do manuseio durante o pesque e solte têm sido objetos de estudo nas diversas regiões onde esta prática foi adotada. A Embrapa Pantanal, realiza pesquisas acerca dos efeitos do pesque-e-solte em peixes no Pantanal, visando avaliar a efetividade desta prática de manejo para a conservação dos estoques pesqueiros.

É um grande erro pensar que o peixe é resistente a tudo, e que pode ser pescado de qualquer maneira antes de ser devolvido à água. O pesque e solte precisa ser feito seguindo algumas regras, para que o peixe, ao retornar ao seu ambiente, tenha garantida a sua sobrevivência. Afinal, se não fosse assim, o pesque e solte não teria razão de existir como prática desportiva.

O pesque e solte é adotado fundamentalmente quando se quer garantir a diversão da pescaria, com vantagens econômicas e ecológicas, com a manutenção de um ambiente equilibrado.

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