Personalidade | Da redação | 27/12/2018 17h27

Atleta supera lesões e se firma como um dos melhores do Brasil no powerlifting

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O último feito de Clayton Munhoz foi a conquista do tricampeonato Brasileiro de Levantamento Terra.

Um ano muito complicado, mas de superação. Assim, o campo-grandense Clayton Munhoz definiu o ano de 2018, quando conquistou dois brasileiros e um Sul-americano. O último feito do atleta foi a conquista do tricampeonato Brasileiro de Levantamento Terra, torneio que foi disputado em São Paulo (SP), no último dia 16.

“Foi um ano muito complicado, financeiramente falando, pela dificuldade em se conseguir apoio das empresas para me manter”, citou o atleta, que, para conseguir disputar o Campeonato Sul-Americano de Powerlifting e Supino, em Guayaquil, no Equador, venceu bolos nas ruas da Capital.

O esforço deu resultado: integrando a Seleção Brasileira pelo terceiro ano consecutivo, ele derrotou outros 11 concorrentes sul-americanos. Ele levantou 190kg no agacho, 120kg no supino e 250kg no levantamento terra, seu principal exercício, para garantir o lugar mais alto do pódio.

Outra grande conquista neste ano foi o ouro no Campeonato Brasileiro de Powerlifting, disputado entre os dias 24 e 25 de março na cidade de Curitiba (PR).

Mas nem tudo são flores para Munhoz. Apesar dos excelentes resultados, que o colocam como um dos principais nomes do Brasil na modalidade, ele sofreu uma série de lesões durante a temporada -estiramento na panturrilha, inflamações nos meniscos e lombalgia. Apesar disso, garante, manteve o foco.

“Para o Sul-americano, foi muita batalha, desgaste emocional para ir para esse campeonato e ainda me manter competitivo. No final, foi tudo muito satisfatório, já que era um título que o Brasil não conquistava há quatro anos”, lembra.

Agora, após um descanso, o atleta retorna aos treinos de olho no próximo Brasileiro, que acontece em fevereiro na cidade de Santos (SP) e selecionará os atletas que integram a Seleção nacional. “Vamos treinar e tratar as lesões com muita expectativa. Se eu diminuir 50% das minhas lesões, vamos representar o Brasil de uma forma ainda melhor”, finaliza.

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