Olimpíadas | Da redação | 22/07/2004 16h22

Natação recorre a psicólogos antes de Jogos Olímpicos

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Natação recorre a psicólogos antes de Jogos Olímpicos

A natação brasileira vai levar caras novas a Atenas e conta com uma ajuda psicológica para controlar o nervosismo e fazer bonito nas piscinas da Grécia. "O nadador que vem de categoria de base sempre teve sonho de ir a uma Olimpíada, e é muita cobrança das pessoas do esporte e do próprio atleta. A gente esteve em Serra Nevada, a maioria da delegação reunida. O psicólogo fez um trabalho, onde os mais velhos conversavam com os mais novos, comentando o que passaram. Na final, vai ter nervosismo, é normal. O Rogério Romero, com cinco Olimpíadas, disse que sentiu nervoso na última. Ninguém esperava isso dele", afirmou o nadador Carlos Jayme, dos revezamentos 4 x 100m e 4 x 200m. A nadadora Flávia Delaroli, dos 50m e do revezamento 4 x 100m, diz que tem acompanhamento particular. "Tenho uma psicóloga que faz um trabalho comigo, até no sentido do patrocínio. É essencial. O atleta é muito fechado, muito solitário. Uma hora você explode se não coloca isso para fora. Cada vez que sobe um nível, a expectativa aumenta". Já o experiente Gustavo Borges, que vai participar apenas do revezamento 4 x 100m, prevê sucesso dos brasileiros. "Todos os novatos que estão aí conseguiram bons resultados. Temos uma equipe jovem e com boas chances".

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