Natação | Olimpíada Todo Dia | 07/09/2020 10h53

Brasileira termina em segundo na Travessia Capri-Napoli

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Ana Marcela Cunha disputou braçada a braçada com Arianna Bridi na busca do tricampeonato da Travessia Capri-Napoli neste domingo (6). Porém, a italiana levou a melhor na batida de mão e ganhou a edição de 2020, deixando a brasileira na segunda posição, um segundo atrás. Campeã em 2014 e 2017, a atleta baiana também perdeu o recorde da tradicional prova de 36 km, já que europeia fechou a disputa em 6h04min35s. Entre os homens, Allan do Carmo finalizou na quinta posição.

As duas atletas que disputaram a vitória até o final chegaram à frente dos homens. A argentina Caroline Jouisse chegou em terceiro. Arianna Bridi se tornou a primeira mulher na história a vencer a classificação geral da prova. A antiga marca da Travessia Capri-Napoli no feminino era de Ana Marcela, que nadou para 6h24m47s, em 2014, seu primeiro título da prova. No masculino, Vitalij Khudyakov, do Cazaquistão, marcou 6h11min27s, no mesmo ano.

Na 55ª edição Travessia Capri-Napoli, Ana Marcela nadou com uma touca em homenagem ao tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna. Foram elaboradas apenas três toucas especialmente para esta prova na Itália e elas retratam o inesquecível capacete verde e amarelo. Este foi o primeiro evento da brasileira desde a pausa das competições por conta da pandemia de coronavírus.

Agora, Ana Marcela e Allan do Carmo partem para o segundo desafio nesta retomada e serão os 10 km da Ilha da Madeira, em Portugal, no dia 12 de setembro. Na sequência, a brasileira disputará o Campeonato Francês em Jablines, nos dias 26 e 27 deste mês em provas de 5 km e 10 km.

Holandês vence entre os homens
Entre os homens, o vencedor da competição foi o holandês Marcel Shouten, que também levou a melhor nos instantes finais, chegando com 6h05min7s, deixando dois italianos para trás na batida de mão. Matteo Furlan ficou em segundo e Alessio Occhipinti em terceiro.

A Travessia Capri-Napoli começa na Marina Grande de Capri e termina em Nápoles, próximo ao Cicrolo Canottieri, e é a maratona mais antiga entre os circuitos mundiais de natação em águas abertas da FINA (Federação Internacional de Natação).

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