MMA | Na Grade do MMA | 30/12/2015 10h56

Mais cruel do que nunca, ‘facão’ do UFC vitima Maldonado e promessa

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Estamos acostumados a noticiar os pacotes de cortes do UFC, quando – mesmo que sem alarde por parte da organização – são demitidos alguns nomes que já não são considerados interessantes pelo evento. A note de corte usual era simples: três derrotas seguidas. Mas, neste fim de 2015, uma lista de 8 dispensas se mostrou bem mais cruel que o normal e vitimou brasileiros que não se esperavam tomar uma bota sair neste momento.

Os oito nomes, divulgados pelo MMA Fighting, são: Fabio Maldonado, Kevin Souza, Chico Camus, Ericka Almeida, Bubba Bush, Mickael Lebout, Vernon Ramos e Jumabieke Tuerxun.

Maldonado é a primeira surpresa. O lutador oriundo do boxe sempre foi um faz-tudo no UFC, aceitando lutas de última hora e até lutando nos pesos pesados – é, originalmente, um meio-pesado – quando foi pedido. Com três derrotas nas últimas quatro lutas, uma justamente a como pesado, contra Stipe Miocic, o sorocabano vê sua fase no Ultimate acabar após cinco anos, totalizando 5 vitórias e 6 derrotas.

Maldonado levou surras teve combates memoráveis, contra gente como Kyle Kingsbury e Glover Teixeira, e alternou bons e maus momentos. Nocautes, foram apenas dois, mas o grande trunfo do Caipira de Aço sempre foi a valentia.

Mais surpreendente, até, é ver uma revelação como Kevin Souza nesta “barca''. Chamado até de “novo Anderson Silva'', pelo estilo vistoso e plástico de lutar, ele foi derrotado na sua última luta, contra Chas Skelly, em São Paulo, quando foi finalizado. Mas, antes disso, haviam sido três vitórias seguidas, sendo duas por nocaute. Parece um grande desperdício de talento por parte do UFC.

Ericka Almeida é a terceira brasileira na lista. Ela perdeu suas duas lutas no UFC.

Entre os estrangeiros, Chico Camus era o mais conhecido. O peso mosca só venceu uma de suas últimas cinco lutas.

A Maldonado e Souza, certamente outras boas portas podem se abrir – como em eventos como Bellator ou World Series of Fighting -, sendo que, para o sorocabano, cabe até uma volta a lutar boxe. Aguardemos.

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