Luta de Braço | Da redação/com Campo Grande News | 08/06/2014 17h05

Com 17 "brasileiros", atleta da Capital tem hegemonia na luta de braço

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Campo Grande (MS) - Acostumado por raramente ter algum representante em torneios nacionais e internacionais no meio esportivo, mal sabem os sul-mato-grossenses que um campo-grandense é o maior vencedor da luta de braço dos últimos 13 anos no Brasil. Emidio Rodrigues Santos Júnior, 41 anos, que é nada mais nada menos 17 vezes campeão brasileiro.

Vale lembrar que a modalidade pode ser disputada em duas categorias diferentes, braço esquerdo ou direito. Com o direito foram nove títulos e com o esquerdo mais oito. “Me inspirei no filme do Rocky. Assisti uma competição uma vez e então fiquei interessado. Conheci um rapaz da federação e então comecei a praticar, meus amigos e meu pai foram as cobaias”, comenta o atleta.

Sua primeira disputa aconteceu em 2002, o Campeonato Brasileiro de Luta de Braço, e logo de cara, o segundo lugar. “Sempre gostei muito de fazer força. Qualquer que seja o jogo. Vi que tinha uma genética boa”, ressalta Júnior.

Em 2004, repetiu o bom desempenho no Brasileiro e ficou com o 3º lugar. Depois desses dois bons resultados, resolveu começar a malhar para melhorar seu desempenho, e deu certo.

“Comecei a fazer musculação 2005, já em 2006 fui campeão brasileiro. Depois disso, até o ano passado conquistei o título todos os anos, em 2010 ainda venci o Sul-Americano, na Argentina”, conta Emídio.

Em 2010 e 2012 disputou o Mundial, ficando em 5º e 7º, respectivamente.

Neste ano, disputou um torneio Internacional no Rio de Janeiro onde terminou na 4ª colocação, e garantiu o direito de disputar o Mundial na Califórnia, mas neste ano uma cirurgia no maxilar o tirou das competições.

Treinando apenas leve para não perder a forma, o empresário pede a ajuda de patrocinadores para voltar as competições em breve. Seu sonho maior é conquistar o Mundial.

“Estou afastado pela cirurgia, mas em forma para voltar as competições. Tem competições internacionais que a inscrição chega a custar 35, mil dólares”, comenta o atleta.

Para viajar as competições, o lutador custeia 90% dos seus gastos, a base de ajuda de amigos. “Produzo camisas dos campeonatos que irei disputar e vendo entre os amigos para ajudar nos custos”, lembra.

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