Jogos Escolares | Da redação | 20/05/2008 14h33

Rui Barbosa joga hoje final dos Escolares no Guanandizão

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Campo Grande (MS) - A Escola Estadual Rui Barbosa venceu a partida semifinal dos Jogos Escolares Mirins Campo-grandenses (para atletas de 13 e 14 anos), superando a Escola Municipal Maria Tereza pelo placar de 21 a 17, em um jogo muito acirrado. A final acontece nesta terça-feira (20), em partida programada para às 14h30m, no Ginásio do Guanandizão.

O destaque da partida foi, apesar da derrota, o atleta Fernando, da Escola Maria Tereza, que marcou 11 dos 17 gols de sua equipe. Pela equipe do Rui Barbosa, o destaque foi Augusto, que anotou seis gols.

A equipe que sagrar-se campeã destes Jogos Escolares Mirins Campo-grandenses, recebe o direito de representar a Capital nos Jogos Escolares de MS, que por sua vez, classifica para os Jogos Escolares Brasileiros JEBs.

Apoio - A Escola Rui Barbosa tem sido um celeiro de atletas de handebol para a cidade, "exportando" jogadores para grandes equipes brasileiras, como os casos de Vinicius Araújo e Reinaldo Silva, que foram integrar os clubes Pinheiros-SP e Unifil-PR, respectivamente. Segundo a professora das equipes da Escola Rui Barbosa e Colégio Latino-Americano, Val Lopes, "isso é uma lástima, pois estes atletas poderiam compor as equipes da Capital, mas acabam saindo do Estado por falta de investimento do empresariado local".

Ainda segundo Val Lopes, especializada em handebol na Alemanha, o Colégio Latino-Americano tem investido no handebol, reunindo os atletas que se destacam no handebol da cidade, formando equipes que sempre são favoritas, contando com o auxílio da Centro-Oeste Refrigeração e também jogando com o nome do Esporte Clube Comercial nas competições da Federação de Handebol de MS.

Val afirma, porém, que o esporte no Brasil poderia ser melhor se houvesse uma parceria entre as equipes de alto rendimento da escola e as aulas de educação física, assim como acontece no seu caso, que conta com a parceria com a também professora de educação física e treinadora de handebol, Elisabete Fripp. "Na Capital, temos também o apoio do Projeto Atleta do Futuro, antigo Lápis na Mão, Bola no Pé, há seis anos. O esporte é fácil de se trabalhar, mas falta investimento por parte dos nossos empresários, escolas e universidades", concluiu.

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