Hóquei | Globo.com | 26/01/2007 11h28

Corte em equipe de hóquei sobre grama causa greve perto do Pan

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Florianópolis (SC)- O que seria algo rotineiro em esportes coletivos  acabou gerando uma grande polêmica na equipe de hóquei sobre a grama do Brasil que se prepara para os Jogos Pan-Americanos. O corte de três atletas pelo técnico Cláudio Rocha gerou uma reação desfavorável em outras seis jogadoras, que teriam proposto a paralisação das atividades da equipe até que as jogadoras cortadas fossem reincorporadas ao elenco, que treina em Florianópolis.

O presidente da Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama e pai de Cláudio, Sydnei Rocha, minimizou o ocorrido e disse, em entrevista por telefone, que tudo não passa de um mal-entendido. "Não temos uma equipe profissional, e isso propicia determinadas situações que geram um mal-estar desnecessário. O que aconteceu foi um desligamento temporário de três meninas da equipe que treina em Florianópolis. Uma delas, a Mariana Stasi, nem é brasileira. Ela é argentina e ainda não obteve a sua naturalização, por isso foi afastada até que a sua situação se regularizasse. As outras, as irmãs Roberta e Alessandra Flores, podem voltar a qualquer momento", justifica o presidente.

O presidente da CBHG, no entanto, garante que as sete jogadoras que se rebelaram e abandonaram a seleção podem ser chamadas novamente, caso o treinador julgue necessário. Segundo o técnico da seleção feminina, Cláudio Rocha, o problema se deu por razões estritamente familiares.

A programação do hóquei sobre a grama é divulgar as duas seleções (masculina e feminina) até o início de abril. Em maio as seleções serão transferidas para o Rio de Janeiro e, em junho, todos serão instalados na Vila Pan-Americana, para os Jogos Pan-Americanos. A Confederação aguarda a finalização do campo, no Complexo de Deodoro, para que os testes possam ser feitos.

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