Bate-Bola | Vitor Yoshihara/Esporte Ágil | 12/01/2009 12h11

Bate-bola: Talita Antunes

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Talita comemora ponto nas Olimpíadas: torcida é para que cena se repita em Londres-2012. Talita comemora ponto nas Olimpíadas: torcida é para que cena se repita em Londres-2012. (Foto: Divulgação)

Talita Antunes

Quarta colocada nas Olimpíadas de Pequim e eleita o melhor bloqueio do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, a aquidauanense Talita Antunes curte um dos melhores momentos de sua carreira.

A sul-mato-grossense começou sua carreira no vôlei de quadra de Campo Grande, atuando pela Mace, por incentivo de seu tio, Melão, também técnico de voleibol.

Atual Rainha da Praia, Talita inicia a partir de 2009 um novo ciclo olímpico, visando Londres, em 2012, agora com nova parceira: a pernambucana Maria Elisa.

Esporte Ágil - Como foi disputar uma Olimpíada?
Talita -
Foi o ponto alto [da minha carreira]. Eu, que estava batalhando para chegar numa Olimpíada, cheguei no ápice, fui uma semifinalista olímpica. Amadureci muito como pessoa, como atleta, tudo que eu trabalhei até então eu vi que estava dando certo. Agora é o início de uma carreira que na verdade eu tenho que não provar mais, mas sim continuar da mesma forma, para continuar tendo o meu lugar.

Esporte Ágil - Você anunciou que não vai mais jogar com Renata. Já tem uma nova parceira?
Talita -
Vou jogar com a Maria Elisa, uma menina nova, que de dois anos para cá evoluiu muito. É uma das meninas que está todo mundo apostando. Espero fazer mais um ciclo olímpico com ela, e a gente se juntou pensando nisso, eu com minha experiência, ela vindo com a garra, com a vontade, querendo mostrar muita coisa, e tentarmos o título olímpico.

Esporte Ágil - O que esperar de Talita para 2009?
Talita -
É um ano novo, vida nova, com parceria nova. É esperar da Talita que ela vai dar o máximo, porque ela vai estar de parceira nova, vai ter de avaliar muito, mudou. Qualquer mudança na vida, por mais que ela seja para melhor ou não, você tem que trabalhar muito para conseguir se adaptar. Então o que esperar de mim é muito trabalho.

Esporte Ágil - Você se sente uma das "culpadas" pelo desenvolvimento do vôlei de praia no Estado?
Talita -
Não é bem culpa! (risos). O Benjamin também foi uma pessoa que já foi a uma Olimpíada, se destacou. Podemos citar outros nomes, mas isso é bom que no Estado as pessoas começam a lembrar mais do vôlei de praia, começam a falar 'pô, essa menina foi, deu certo, por quê não eu?'. Iniciaram a olhar com outros olhos para a modalidade, e isso é bacana.

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