Bate-Bola: Nando do Vôlei
Nando do Vôlei
Wilson Anderson de Almeida passou a ser conhecido no meio esportivo graças ao esporte que praticou, o Vôlei de Praia, fato que lhe concedeu o apelido de Nando do Vôlei. O atual Diretor de Vôlei de Praia da Federação de Voleibol de Mato Grosso do Sul (FVMS) competiu de 1993 até 2006 no Estado.
Em entrevista ao site Esporte Ágil, o dirigente avalia a modalidade no MS, que tem ganho destaque nacional e internacional, desde as categorias de base ao adulto. Confira:
Esporte Ágil - Como se interessou pelo Vôlei de Praia?
Nando do Vôlei - Eu sempre gostei de Vôlei de Praia, por que você joga com apenas duas pessoas e não precisa de muita gente para jogar.
EA - Desde então, chegou a competir?
NV - Comecei a jogar nos finais do ano de 1993, minha primeira etapa foi na cidade de Rio Brilhante. Em 2006, na cidade de Bela Vista, fiz minha última final e daí em diante não joguei mais.
EA - Qual é o diferencial do Vôlei de Praia de MS hoje? Porque os atletas do Estado (Talita, Saymon, Marcio, Haissa) estão conseguindo bons resultados?
NV - Acredito que primeiramente são por causa dos treinamentos, e em segundo lugar pelos investimentos que as Federações, CBV e ministério do Esporte estão fazendo nas competições da categoria de base.
EA - Em que a FVMS tem contribuído para o atual cenário do vôlei de praia do Estado?
NV - Primeiramente a FVMS tem buscado o apoio para a categoria de base junto a CBV, e também busca junto à mesma um centro de treinamento de Vôlei de Praia para o MS.
EA - O que acha que ainda falta para a modalidade se consolidar em Mato Grosso do Sul?
NV - No meu ponto de vista essa modalidade deveria ser realizada nas escolas, ter competição escolar. Já tem a competição no Jojums (Jogos Escolares da Juventude de MS) de Vôlei de Praia, porém temos poucos professores que atuam nessa área. Cada escola deveria participar com uma dupla no naipe masculina e feminina.
EA - Quem você acha que deve substituir Talita como maior nome do Vôlei de Praia do Estado no futuro? Por quê?
NV - No Vôlei de Praia feminino, aqui em MS, não tem atleta que possa substituí-la, até porque em todo o Brasil o Vôlei feminino tem pouca renovação.
EA - Acredita que Talita tenha sido a maior atleta do Estado na modalidade até hoje? Por quê?
NV - Acredito que sim. Primeiramente ela tem toda uma estrutura por trás: treinador, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, além de um patrocínio que deu à ela oportunidade de participar do Circuito Brasileiro e Mundial.
EA - Como é feito o trabalho de base do Vôlei de Praia em MS?
NV - Realizamos as etapas do Circuito Estadual e uma comissão analisa os quatro melhores atletas, e, como a maioria é do interior, convocamos os mesmos em um final de semana ou feriado para os treinamentos na quadra do Guanandizão e separamos os dois que irão representar MS nas competições nacionais.
Esse foi o primeiro ano que realizamos as etapas do Circuito Estadual de Vôlei de Praia com participação de atletas do interior do Estado, como Ribas do Rio Pardo, Corumbá, Bela Vista, Amambai, Três Lagoas, Sidrolândia, Nova Alvorada do Sul.
EA - Como é o incentivo público e privado ao Vôlei de Praia no Estado? Suficiente?
NV - O Patrocínio para realizar as Etapas vem do Fundo de Investimento Esportivo (FIE), com o apoio da Fundação Municipal de Esporte de Campo Grande (Funesp) através do Fundo de Apoio ao Esporte (FAE). Precisa melhorar ainda mais, os atletas do Sub-19 e Sub-21 necessitam de um incentivo financeiro.
EA - O que você vê e planeja para o futuro próximo da modalidade no Estado?
NV - Primeiramente precisamos melhorar a quadra de Vôlei de Praia do Guanandizão. E em dezembro, vamos convocar os atletas do Sub-19 e Sub-21 para os treinamentos para participação nas competições nacionais em 2014.
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