Em sua 5ª edição, Derby e Derby Classic completa um milhão de reais em prêmios
A quinta edição do Derby e Derby Classic, realizada desde 2015 pela Fazenda Gruta Azul (FGA) em Dois Irmãos do Buriti-MS, completou um milhão em prêmios distribuídos em 2019. Neste ano, o campeonato, registrado oficialmente no calendário da Associação Nacional do Cavalo de Apartação (ANCA) entregou 220 mil reais de premiação aos vencedores das categorias Aberta, Aberta Limitada, Non Pro e Amador. A competição ocorreu nos dias 25 e 26 de janeiro.
Além de ser a segunda competição do calendário anual do país que mais premia os participantes, o torneio de Apartação consolida-se pela exemplar organização. Os dois principais fatores que elevam o nível do Derby da Gruta Azul são a qualidade da pista e do gado disponível para apartação.
Segundo a proprietária da FGA e organizadora do evento, Patrícia Leite Miglioli, a Apartação em Mato Grosso do Sul existe há 12 anos. Sem dúvidas, o torneio comumente conhecido por abrir a temporada da modalidade já entrou para a história do esporte no estado.
(Foto: Emerson Freitas)
Renomada principalmente pela população rural, a Apartação tanto se expandiu nacionalmente que a modalidade esportiva já é bastante praticada até por quem não possui laços íntimos com o campo. “Existem muitos competidores que não foram criados no ambiente de fazenda e isso vem crescendo muito. Às vezes, é um profissional liberal que quer fazer alguma coisa diferente, sair um pouco daquela ‘coisa de cidade’. Então, a cada ano temos participação de médicos, empresários, advogados e outros profissionais que têm animais em centros de treinamentos só para competir, para fazer as provas”, explica Patrícia Leite Miglioli.
Boiada “fresca” e pista “fofa”
“O Derby da Gruta Azul, hoje, é uma prova que se tornou tradicional pela qualidade e pela premiação, o que motiva todo mundo a eleger a competição como acima da média”, é o que afirma Filipe Rezende Barbosa, presidente da ANCA. Além da bufunfa paga aos vencedores, o Derby e Derby Classic trabalha anualmente com gado “fresco” e com a pista “fofa”. Mas, o que significa isso?
De acordo com Patrícia Leite Miglioli, estes são os pontos que elevam a competição. Ela afirma que, para existir um torneio de grande quilate e alto nível de competitividade, o Derby trabalha com boiada que nunca entrou na pista, ou seja, nunca participou de uma competição de apartação sequer. “É o diferencial da nossa prova e, por isso, competidores do Brasil todo vêm, porque o gado é bom, que veio de um cruzamento industrial. Este tipo de boi não se assusta tanto, como o Nelore que acaba sendo muito assustado e prejudica a prova. Então, um boi cruzado e que nunca participou de nada, está ‘fresco’, respeita mais o cavalo”, ressalta a organizadora.
(Foto: Emerson Freitas)
Para o competidor e treinador de animais de apartação da FGA, Antonio Sério de Araújo Júnior, para se competir em alto nível, “tem de haver uma pista com chão muito bom, com bastante areia para não lesionar o cavalo (principalmente em movimentos rotacionais para controlar o boi apartado) e o gado industrial que nunca foi apartado”. Para ele, as condições que o Derby apresenta propiciam um torneio mais leal e justo. “A nossa competição é com o gado. Quem tirar os três melhores bois do rebanho ganhará a prova. Então, se for um gado de condição boa, todo mundo vai ter condições de apartar. Se tiver bastante boi padrão, iguais, todo mundo terá chances iguais de apartar e ganhar”, clarifica Antonio Júnior.
Antonio Júnior ressalva que a abundância e a padronização da boiada presente em Mato Grosso do Sul é diferente de qualquer outro lugar do país. “Aqui em Mato Grosso do Sul há bastante boi. No estado de São Paulo, por exemplo, está ficando difícil encontrar gado ‘fresco’, numa grande quantidade que dê para apartar. Se não tiver um número e padronização ideal de bois, os competidores terão que contar muito com a sorte e nem sempre o melhor ganha”, completa.
(Foto: Emerson Freitas)
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