Ter futebol mágico contra Naviraiense era fácil, diz Roberto Brum

com terra - 15 de out de 2010 às 13:27 133 Views 0 Comentários
Ter futebol mágico contra Naviraiense era fácil, diz Roberto Brum

Santos (SP) - O Santos que goleava e conquistou dois títulos no primeiro semestre do ano não é o mesmo que disputa o Campeonato Brasileiro da Série A. Na competição nacional, o time vai bem e está na disputa pelo título, com uma diferença de seis pontos para o líder Cruzeiro. Mas as goleadas já não fazem parte do repertório santista.

Para Roberto Brum, a explicação é o nível dos adversários e ele usa como exemplo o Naviraiense, rival da primeira fase da Copa do Brasil de 2010 (que o Santos venceu o segundo jogo por 10 a 0 na Vila Belmiro). O volante cobra mais reconhecimento para a equipe e os resultados atuais.

"Fico surpreso quando elogiam a equipe do primeiro semestre. Conseguimos dois belos títulos, mas apresentar futebol mágico contra o Naviraiense é fácil, agora contra o Cruzeiro e Fluminense, por exemplo, não é para qualquer equipe. Não é só um jogador, tem que ter um bom grupo e elenco".

"Acho que um time de futebol tem que ser medido quando joga com grande equipes. Assim como a Seleção Brasileira tem que jogar contra a Argentina ou outra seleção de peso para saber se tem um time competitivo", disse.

Se Brum não encontrava espaço para atuar na equipe do primeiro semestre, já firmou a titularidade no Santos de agora. Desde o dia 25 de setembro, na partida contra o Cruzeiro, ele trabalha ao lado de Arouca na marcação.

"Fico feliz de testar a minha forma dentro de uma competição desse nível e marcando sem ser violento", afirmou.

O jogador voltou a ganhar espaço no Santos quando o técnico Marcelo Martelotte assumiu o comando. O interino já acompanha o trabalho de Brum nos treinamentos enquanto era auxiliar ténico de Dorival Junior.

"Falo para os mais jovens para treinar e se dedicar. Imagine se eu ficasse largado, arrumando confusão, atrapalhando o ambiente? Hoje o Marcelo não confiaria em mim. O que vivo hoje é fruto do trabalho e da paciência".

"Era o que eu falava para o Vinicius, um rapaz para quem ninguém dava nada, mas substituiu bem o Edu Dracena. Existe no futebol uma competição saudável e é bom que ela exista", encerrou o volante.

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