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Ter centro de treinamento sai caro, diz comercialino

da redação/com o estado - 2 de fev de 2013 às 11:49 176 Views 0 Comentários
Ter centro de treinamento sai caro, diz comercialino

Campo Grande (MS) - Sem campos próprios, Comercial e Novoperário passam por problemas para realizarem seus treinamentos para os jogos do Campeonato Sul-Mato-Grossense. Acostumados a treinarem em praças esportivas públicas gratuitamente, os times profissionais foram “proibidos” pela prefeitura, por meio da Funesp (Fun- dação Municipal de Esporte) de utilizarem os principais campos municipais, e agora dependem da solidariedade das associações de bairros em Campo Grande.

Segundo a presidente da Fundação, Leila Cardoso, foi estipulado um período de duas semanas para que a Fundação possa regularizar a nova gestão. “Foi uma determinação, por que estamos organizando tudo e isso deve ficar pronto depois do Carnaval. Não fechamos os campos por ter algo contra algum time, apenas por motivos de reformulação. Mas vamos apoiar as equipes, sim”, declarou Leila.

Porém, o gerente de futebol do Comercial, Renato Cintra, disse ter “ficado na mão” quando recebeu a notícia, já “que estava tudo certo quando o prefeito voltou atrás da decisão e disse que não iria ceder campo para treinamento”. Cintra contou que por conta disso está à procura de locais e conta com “solidariedade” das Associações de Bairros que estão emprestando os campos como da Mata do Jacinto e do Bairro Oliveira para o clube. “Estamos rodando a cidade atrás de campo”, revela. Na quinta-feira, o time comandado por Mirandinha treinou no Morenão, e contou com o “favor” da UFMS, responsável pelo estádio, que não cobrou taxa de aluguel.

Até 2007. o Comercial possuía um Centro de Treinamento, conhecido como “Vila Olímpica”, localizado na Vila Bandeirantes, que acabou vendida para pagar dívidas trabalhistas. A esperança é que ainda este ano o clube possa dar continuidade ao plano de construir um novo espaço. “Talvez, vamos construir a partir do meio do ano, por que nós precisamos fazer nosso CT. Até o ano que vem isso será uma realidade para o clube”, adianta Cintra.

Ele explica que o projeto está tramitando, mas o que impede de dar um passo maior é o valor que será gasto. “Um valor muito alto. Tem que ter toda uma estrutura e isso custa caro”, avisa, sem revelar o valor que será investido. A reportagem tentou entrar em contato com o presidente do Novoperário, Américo Ferreira, mas não foi localizado até o fechamento desta edição.

No time do Cene, gerente exalta‘comodidade’ de ter CT próprio

Em contrapartida, o Cene não foi atingido por esse problema, já que o clube possui sede própria, localizado no Bairro Los Angeles. O gerente de futebol e preparador físico do clube, Paulo Müller, enumera as vantagens de se ter um CT. “Não precisamos sair de ‘casa’, e diante dessa situação não passamos por esse desgaste de procurar lugar para treinar. Sem contar na comodidade para todos”, destaca Müller.

Ele explica que o CT do Amarelão existe há dez anos e que só foi concluído definitivamente em 2009, e conta com uma infra-estrutura completa com vestiários, alojamento, academia, refeitório e parte administrativa. (Com Luciano Shakihama)

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