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Stock terá novo carro e times pedem ênfase na segurança

uol - 12 de dez de 2007 às 18:54 176 Views 0 Comentários
Stock terá novo carro e times pedem ênfase na segurança

São Paulo (SP) - Apesar da morte do piloto paranaense Rafael Sperafico no último domingo, a Stock Car não deve fazer mudanças drásticas na área de segurança na próxima temporada. Segundo a assessoria de imprensa da categoria, por influência das equipes em decisão anterior ao acidente, as maiores mudanças só entrarão em vigor em 2009.

A categoria prepara um novo chassi para 2009, que está sendo desenvolvido pela empresa de Zeca Giaffone, a mesma que constrói os chassis atuais. A primeira versão desse chassi está pronta e a segunda começa a ser testada em abril.

Chefe da equipe do bicampeão Cacá Bueno, Rosinei Campos, pede que o novo projeto tenha mais ênfase na segurança. "Com certeza, o novo carro deve prezar por isso. O projeto que usamos hoje é de 2001. Não estou culpando a gaiola atual pelos dois acidentes fatais (o de Sperafico e o de Laércio Justino, em 2001). Ela é segura, mas sempre podemos melhorar a segurança", pede Campos.

As maiores inovações do novo projeto, na área de segurança, vão envolver uma célula de sobrevivência e uma nova posição dos pilotos para dirigir. Segundo Giaffone, com a mudança do câmbio para a traseira, o banco pode ser movido para o centro.

"Ainda não será uma posição central, já que o carro não permite, mas com o piloto mais para o meio, a segurança já aumenta", avisa o ex-piloto. Além disso, a absorção de impactos laterais também será aumentada.

"A gaiola atual absorve o impacto frontal. A maior prova é o Renato Russo, que sofreu uma colisão forte e mesmo assim sobreviveu. No caso do Sperafico, o ponto em que o outro carro o pegou foi o problema. Mesmo com a célula de sobrevivência, dificilmente alguém sobreviveria naquelas circunstâncias", destaca Giaffone.

A grande crítica feita à Stock é a falta de mudanças no chassi do carro desde 2001, quando a gaiola de proteção foi reforçada após o acidente que matou Laércio Justino, em Brasília, em 2001. Segundo Giaffone, porém, alterações foram feitas para aumentar a segurança.

"Desde então, a gaiola sofreu algumas modificações pequenas. Foram adicionadas uma chapa lateral e outra no teto para aumentar a segurança. As mudanças visavam mais segurança do que performance, para não prejudicar quem usa gaiolas antigas", explica o construtor.

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