Campana (Argentina) - Companheiros de Seleção Brasileira desde as Olimpíadas de Pequim, em 2008, o volante Ramires acredita que seu entrosamento com douradense Lucas Leiva pode facilitar o ataque do time de Mano Menezes, durante esta edição da Copa América. Os "cães de guarda" do time nacional formam a principal dupla de volantes desde que o treinador assumiu a equipe. Das oito partidas, cinco foram disputadas por eles no meio-campo brasileiro.
"Fora de campo também é importante. O Lucas e eu temos uma boa amizade desde as Olimpíadas e não é só no campo. Isso está passando para os jogos e ajuda bastante. Esperamos que, se jogarmos juntos, possamos fazer uma boa Copa América, até chegarmos à Copa do Mundo", diz.
Projetado no futebol nacional pelo Cruzeiro, Ramires foi chamado pela primeira vez para a Seleção Brasileira por Dunga, para ocupar a vaga de Robinho nos Jogos Olímpicos de Pequim. Mas viu do banco de reservas Lucas Leiva atuar na competição. Na Copa de 2010, inversão de papeis. Enquanto o atleta do Liverpool ficou vendo o Mundial de casa, o jogador do Chelsea participou do fiasco brasileiro na África do Sul.
Entrosado com o rival no futebol inglês, Ramires acredita que essa parceria pode ser a chave para que o Brasil consiga os gols durante a Copa América. "Eu e o Lucas temos que ter na cabeça que estamos ali para marcar. Para atacar, a Seleção tem o Robinho, o Neymar, o Ganso, o Pato. Eles criam as jogadas de ataque", afirma.
Independentemente de jogar com três ou com dois atacantes, nós temos que nos preocuparmos em marcar e deixar que eles resolvam lá na frente.