Roma (Itália) - A Promotoria de Roma solicitou a prisão por nove meses do lateral-direito Cafu, da seleção brasileira e do Milan, por falsificar documentos para obter a cidadania italiana. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela imprensa italiana.
Além disso, o promotor Antonello Racanelli, responsável pelo caso, pediu a prisão da mulher de Cafu, Regina Feliciano, do presidente da Roma, Franco Sensi, e do jogador argentino Gustavo Bartelt, que também teria falsificado documentos.
Cafu, de 36 anos, ainda não se pronunciou sobre o caso. O jogador está concentrado com a seleção brasileira em Berlim para a partida contra a Croácia, nesta terça, a primeira do Brasil na Copa do Mundo.
Sensi não foi condenado no caso do argentino Bartelt, pois os promotores não encontraram provas que mostrassem o envolvimento do dirigente com o jogador. Em maio de 2004, Sensi, Cafu, Bartelt e outras sete pessoas foram levadas a julgamento após um recurso apresentado pela promotoria italiana.