Rebaixado em 2015 no Campeonato Estadual, o Ubiratan não deve disputar a segunda divisão nesta temporada. Pelo menos é o que garante o presidente do clube Joaquim Soares que aponto uma série de fatores para não entrar na competição que começa no segundo semestre.
Em contato com o site Gazeta MS, Joaquim citou que o foco do clube neste momento é a construção da nova sede. "Estamos com uma área que pretendemos estruturar para voltar a ter uma sede com todas as condições para desenvolver um trabalho legal", disse o presidente do tricampeão estadual.
Joaquim lembrou que mesmo longe do profissional, o clube não deixou de ter escolinhas de base e mantém um time no futebol amador. "Os nossos trabalhos de base e social seguem normalmente e estamos disputando o campeonato amador de Dourados. Vamos continuar nessa linha", relatou avisando que o clube não teria condições financeiras para arcar com uma competição profissional.
O título do Sete de Dourados também foi citado como um dos motivos de permanecer longe dos gramados. "Dourados precisa abraçar o Sete. O momento é do Sete para ter um time forte na cidade e poder ter condições de almejar coisas melhores. Dois times na cidade não ajudaria nada neste momento", afirmou.
Campeão da Série B em 2013 depois de 11 anos afastado do profissional, o Ubiratan disputou a Série A em 2014 como um dos favoritos e acabou caindo nas quartas de final para o Cene. Em 2015, firmou parceria com o empresário luso-angolano Paulo Bolou e chegou a ter mais de 40 jogadores no elenco e três técnicos na competição. Em disputa direta com o Sete pelo rebaixamento, o Leão da Fronteira caiu na última rodada ao ser derrotado no Douradão pelo Águia Negra.
Outro rebaixado em 2015, o Cene confirmou nesta semana o técnico Gilmar Calonga onde disputará o estadual sub-19 e manterá a base para a Série B.