Brasília (DF) - O ala Falcão, mais uma vez, começou uma partida da Copa do Mundo no banco de reservas, o que gerou protestos da torcida brasileira que acompanhou a partida contra a Rússia, neste sábado, em Brasília.
A diferença desta vez para as outras é que Falcão só entrou bem depois no jogo (aos 14min da primeira etapa). PC minimizou o fato, e explicou que se trata de uma opção tática pela característica do adversário.
"Tem nada a ver com firula, tem a ver com a leitura do adversário. A característica será fundamental em um momento de jogo. Todas as vezes que ele entrou, conseguiu jogar bem, fazer os gols e desestabilizou o adversário", elogiou PC.
Apesar de não ter sido decisivo, Falcão fez uma boa partida contra a Rússia, principalmente no quesito espetáculo. O ala da seleção deu dois dribles desconcertantes nos russos, e quase marcou um golaço de bicicleta.
PC utilizou o caso de Falcão como exemplo para expor a tese de que não existe titulares na atual seleção brasileira. "Não me interessa se vai ser por 40 minutos ou por dois. Ele [Falcão] precisa entender como todos entenderam e ele entendeu, que a característica dele será fundamental no momento em que ele estiver na quadra".