Com o resultado, o time europeu também passou à frente no placar geral. Depois de três partidas, 2 a 1 para os visitantes, que agora só precisam de mais um ponto para conseguir a classificação para o Grupo Mundial da competição. Ao Brasil, resta vencer os últimos dois duelos que restam - entre Flávio Saretta e Robin Soderling e Ricardo Mello e Andreas Vinciguerra -, para tentar a volta à elite.
Logo após as duplas, os capitães Fernando Meligeni, do Brasil, e Mats Wilander, da Suécia, se reúnem com o árbitro geral da Federação Internacional de Tênis, o alemão Soeren Frimel, para decidir se há tempo ainda para a entrada de Saretta e Soderling (na Davis, os confrontos só podem ser disputados com luz do dia). Se acharem que não há condições, o jogo passa para a segunda-feira.
A derrota ao menos mostrou um Guga mais perto do retorno definitivo. O ex-número um do mundo alternou bons e maus momentos, mas mostrou agilidade, bom aproveitamento no saque e, sobretudo, confiança. O tenista não atuava oficialmente desde o Aberto do Brasil, em fevereiro, quando perdeu na primeira rodada de simples para o gaúcho André Ghem.
Ele ainda chegou a jogar duplas, também ao lado de Sá, e garantiu triunfo no confronto da Davis contra o Peru. No Aberto do Brasil, foi à semifinal ao lado do mineiro. Em seguida, voltou às sessões de fisioterapia, aos treinos e mostrou vontade de estar presente na Davis, o suficiente para que Meligeni o convocasse. Apesar da volta, Guga disse ainda na quadra que não sabe se está pronto para o retorno ao circuito.
"Senti um pouco a falta de ritmo, tanto que comecei a falhar no saque meio sem motivo. Mas foi um prazer jogar de novo, só que ainda é cedo para dizer se estou de volta", disse o catarinense. "O quadril está bom, mas acho que ainda falta muito", concluiu o tenista, que também lamentou o "dia terrível" do Brasil na Davis.