Vice-campeões mundiais, os italianos terminaram o primeiro tempo na frente (2 a 1), mas permitiram o empate na etapa final. Na prorrogação, com o apoio da torcida, o Brasil voltou a jogar melhor e selou a conquista do título com um gol de Falcão, artilheiro do campeonato, a dois minutos para o final.
"Foi um jogo complicado, mas sabíamos que iríamos enfrentar este tipo de dificuldade", disse o ala/pivô Valdin. "Cada vez venho consolidando meu lugar por aqui. Sei que sempre tenho que jogar bem para se convocado e venho conseguindo fazer boas partidas", concluiu o jogador.
Pelo lado italiano, o goleiro Alexandre Feller, brasileiro naturalizado italiano, a derrota não foi surpresa. "Perder para o Brasil, aqui dentro e na prorrogação é normal. Esta final só prova que o futsal brasileiro ainda é o melhor do mundo, já que em quadra tínhamos apenas jogadores nascidos aqui", disse, referindo-se ao fato de o elenco italiano contar com 14 dos 15 convocados nascidos no Brasil.
Antes de vencer os italianos, a seleção brasileira havia superado Croácia, Chile e Argentina. Na decisão do terceiro lugar, a Croácia venceu a Argentina nos pênaltis, por 4 a 3, após empate em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.