Fukuoka (Japão) - Os 3 sets a 0 contra a Austrália não haviam deixado Bernardinho satisfeito. Mas nesta quarta-feira, o mesmo placar contra a Alemanha foi suficiente para arrancar sorrisos do treinador e deixá-lo mais animado e confiante para a seqüência do Campeonato Mundial. E qual a diferença para os sentimentos opostos? O próprio Bernardinho deu a resposta.

Bernardinho também fez uma comparação com a atuação desta quarta e a do último domingo, quando seu time caiu por 3 a 1 diante da França. "Entramos com atitude diferente, com foco, concentração. Entramos como se fosse uma final e é o que precisamos manter, porque agora, cada jogo é uma decisão".

Classificado em primeiro lugar do grupo B graças ao inesperado tropeço da França diante da Alemanha e pelo ótimo aproveitamento no point average (primeiro critério de desempate), o Brasil entra na segunda fase precisando apenas de suas forças contras as classificadas de C, que tem na Bulgária a única invicta e na Itália sua outra força.

Justamente por isso, o técnico espera nova série de emoções fortes daqui para frente. "Estamos na chave mais difícil e temos adversários fortes como a Bulgária e a Itália. Seria bom que não perdêssemos nenhum jogo, mas por causa dos resultados é possível até vencer três dos quatro jogos e ainda assim classificar", finalizou.

Assim como o treinador, o levantador e capitão Ricardinho admitiu que o alto desempenho no início fez toda a diferença para o restante da partida. "A gente sabia que teria de entrar com força total, porque eles vinham jogando bem no torneio. Mas fizemos um primeiro set excelente e foi ótimo conseguir a vitória", explicou o jogador.