Campo Grande (MS) - A diretoria da Torcida Garra Operariana e os diretores do clube restabeleceram uma relação de colaboração que estava rompida há vários anos. Com a eleição dos representantes da torcida na última sexta-feira (3), foi consolidado o processo de aproximação com o atual presidente do time, Tony Vieira.
Ambas as partes assumiram que vão deixar de lado as adversidades e desavenças, e assinaram um termo de colaboração. A união foi vista como necessária depois que a justiça trabalhista concedeu ao ex-jogador Celso Elias Zottino o direito de explorar comercialmente o nome "Operário Futebol Clube". O processo ainda tramita na 3ª Vara do Trabalho em Campo Grande, mas gerou um imbróglio jurídico que a direção do clube ainda não soube como resolver.
Os membro da Garra Operariana também discutiram com Tony Vieira detalhes da organização da relação entre time e torcedor. Várias propostas foram apresentadas, como a criação da categoria de sócio-torcedor do clube.
Para o novo presidente da torcida organizada, Márcio de Souza (Lobão), o empenho da torcida será decisivo para a evolução do clube. "Somos tão dedicados ao Operário que conseguimos nos manter organizados até sem time, com esta parceria agora a Garra vai mostrar a que veio e ajudar a alavancar o Galo", disse.
O ex-presidente e apoiador do Operário, Esacheu Nascimento, participou dos encontros entre time e torcida. "Não fazia sentido a luta da Garra Operariana sem ter um time de fato para acompanhar, enquanto a diretoria travava solitária a mesma batalha para manter o time em atividade. Agora o Operário tem tudo para superar as diversidades e voltar a ser um grande time como outrora", disse.