Stuttgart (Alemanha) - Conseguir vencer um rival europeu no primeiro jogo de um Mundial depois de 68 anos e recuperar o moral após o fiasco na última Copa. Estes são os objetivos da França que estréia na Alemanha diante da Suíça às 13h (horário de Brasília) desta terça-feira, em Stuttgart.
O último triunfo francês sobre um adversário do mesmo continente em uma estréia de Copa do Mundo aconteceu em 1938, quando a seleção bateu a Bélgica por 3 a 1 dentro de casa. Desde o terceiro Mundial da história, a França acumula quatro derrotas diante de adversários europeus em estréias de Copa.
Então campeã do mundo, a França foi a maior decepção da última edição do Mundial. A seleção de Zinedine Zidane, que faz sua despedida na Alemanha, voltou para casa sem fazer um mísero gol em 2002. Depois de cair diante de Senegal, a equipe empatou com o Uruguai e fracassou diante da Dinamarca.
Apesar do oponente de pouca expressão, os franceses treinam forte para evitar qualquer surpresa na Alemanha. "A Suíça pertence a essa classe de equipe que pode surpreender, e não queremos que isso aconteça. Já estivemos em situações semelhantes e não vamos deixar que isso se repita", assegurou Claude Makelele.
O tropeço de 2002, aliado a eliminação diante da Grécia na Eurocopa de 2004, diminuiu o respeito das outras seleções em relação à França. "Somos capazes de enfrentar os maiores da Europa e queremos mostrar ao mundo que crescemos", disse o zagueiro suíço, Ludovic Magnin.
A maior novidade preparada pelo técnico Raymond Domenech para a partida é a presença do meia Franck Ribery no time titular. Pela primeira vez entre os 11 na seleção, ele compõe o meio ao lado de Zidane. Desta forma, Henry joga isolado no ataque.
Coréia do Sul e Togo fazem o jogo de abertura do Grupo G às 10h (de Brasília), em Frankfurt. Quarto colocado no último Mundial, o time asiático sonha em repetir e peformance na Alemanha. O técnico holandês Dick Advocaat teme o forte calor da região, onde a temperatura pode chegar aos 36ºC.
Em sua primeira participação em uma Copa, Togo já conseguiu provocar muita polêmica. O técnico alemão Otto Pfister chegou a abandonar o elenco a quatro dias da estréia, em razão da briga entre jogadores e dirigentes em torno da premiação pela campanha no Mundial. No entanto, o treinador voltou atrás e já se reintegrou à delegação.