Corumbá (MS) - O vice-presidente da FFMS, Marco Antônio Tavares, disse que quando o Corumbaense Futebol Clube apresentou os laudos técnicos exigidos, a documentação trazia restrições do Corpo de Bombeiros e da Engenharia e são as providências a estas restrições que o MPE está cobrando. Tavares afirmou ter informado ao presidente do Carijó da Avenida sobre as pendências.
Marco Tavares adiantou que a liberação do Arthur Marinho está condicionada à apresentação das medidas que estão sendo adotadas para promover as adequações cobradas pelo MPE com base no que dita o Estatuto do Torcedor.
O diretor-presidente da Fundação de Esportes de Corumbá (Funec), Heliney Miranda Júnior, informouque o Corumbaense Futebol Clube foi notificado das pendências. Mas, o presidente do clube, Francisco Vieira Neto, encaminhou resposta explicando que a notificação teria de ser enviada à Funec, que é a responsável pela administração do estádio. O que, segundo Miranda, não aconteceu. A Funec vai buscar detalhes da situação junto ao Ministério Público com o intuito de solucionar o problema.
Entre 2007 e 2008, por um período, o estádio Arthur Marinho foi interditado pela Justiça até que fossem realizadas obras que garantissem segurança ao público. A partir daí, a Prefeitura de Corumbá assumiu a administração do estádio, por meio da Funec e realizou obras que somaram cerca de R$ 2 milhões. Deste valor, R$ 300 mil foram viabilizados pelo senador Delcídio do Amaral junto à iniciativa privada.