Dourados (MS) - Dourados poderá ter mais um representante no futebol profissional. Após 12 anos afastado das competições oficiais, a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), confirmou a volta do Ubiratan Esporte Clube aos gramados, desta vez, para a disputa da segunda divisão.
Segundo o site da federação, o único time local a conquistar o campeonato sul-mato-grossense, já confirmou presença na competição e atuará ao lado de outros 14 times.
Além do Leão da Fronteira, estarão presentes Corumbaense Futebol Clube (Corumbá), Ponta Porã, Camapuã, Esporte Clube Corinthians (Bataguassu), Coxim, Rio Verde EC, Comercial de Três Lagoas, Acodecol de Caracol, além de Portuguesa, Campo Grande, Guaicurus MS, Moreninhas, União e Novoperário, todos da capital.
Porém, o presidente do clube, Joaquim Soares, não confirma que já esteja garantida a presença dos douradenses. Segundo ele, ainda faltam alguns detalhes para que o clube participe do campeonato estadual. “Estamos tendo conversas, até agora não está certo, mas estamos caminhando, tudo depende de um acerto com um grupo local para fecharmos a participação”, disse. Ele não adiantou quais pessoas estariam interessados em gerir o futebol profissional do clube e que só teria uma informação mais precisa no decorrer da semana.
De Volta O Ubiratan, conquistou três vezes o campeonato sul-mato-grossense de futebol da série A (1990, 1998 e 1999) e foi vice-campeão em outras duas oportunidades (1988 e 2000). Entre as equipes do interior é o clube em que mais conquistas possui.
Além das conquistas e do reconhecimento entre os grandes do Estado, o time também chamou a atenção da mídia nacional, ao jogar de igual para igual contra o Corinthians pelo primeiro jogo da Copa do Brasil de 1999, em Dourados.
Naquela ocasião, o clube perdeu por apenas um gol de diferença na primeira partida, mas foi goelado no jogo de volta em São Paulo. Após várias disputas em competições nacionais como Copa Centro-Oeste, Campeonato Brasileiro da série B e C, além de Copa do Brasil, o time local sofreu com dívidas trabalhistas e teve parte de seu patrimônio empenhorado pela Justiça no início da década passada.