Na entrevista coletiva desta terça-feira em Munique, palco do jogo semifinal do Mundial contra a França, Scolari reconheceu que o objetivo inicial era ficar entre os oito primeiros e, talvez, tentar superar o terceiro lugar obtido em 1966. Tudo isso sem cobrar os jogadores, para que a pressão por resultado não influenciasse o trabalho.
"Nunca fizemos com que os jogadores pensassem que poderiam ser campeões. Nosso projeto sempre foi o próximo jogo, a fase seguinte. Sabíamos que tínhamos um ponto que poderíamos alcançar", reconheceu o treinador brasileiro.
Agora, contudo, Felipão garante que o buraco é mais embaixo. Passada às expectativas de alcançar o feito de 66, o próprio treinador enfatiza a cobrança em torno do título. E o discurso para motivar o elenco está na ponta da língua do gaúcho. "Mas os jogadores estão ultrapassando os limites. E, quando isso acontece, já não existe mais limite. Existe o sonho a ser conquistado, que pode mudar a história do futebol do país", completou.