Domingo, 18 de maio de 2025, 14:32

Ex-ídolo no Haiti, campo-grandense está a procura de novo clube

jeozadaque garcia/da redação - 9 de abr de 2010 às 14:28 286 Views 0 Comentários
Ex-ídolo no Haiti, campo-grandense está a procura de novo clube Em foto de arquivo, atleta posa com a camisa do Egue Noa, time que defendeu no Haiti.

Campo Grande (MS) - Após peregrinar por diversos clubes do Brasil e do mundo, o atacante sul-mato-grossense Marquinho Mato Grosso está de volta a sua terra natal. Nascido em Campo Grande, o jogador, de 29 anos, diz que está analisando algumas propostas de clubes de outros Estados e até mesmo do exterior.

"Estou esperando o fim da temporada europeia para ir até Portugal. Há interesse também do América de Natal e do Comercial", revela o jogador, revelado nas categorias de base do próprio Saci da Vila na metade dos anos 90. "Tive contato com o presidente [do Comercial]. Ele ficou de resolver com o treinador e me dar o retorno. Tenho muita vontade de jogar no Comercial", conta.

Após ser artilheiro de um campeonato juvenil em 1997, Marquinho seguiu para o Guarani (SP), comandado pelo técnico Vadão. Depois disso, foi para o Vasco da Gama, quando foi apontado como uma das grandes apostas do clube da colina no final da década. Após não vingar no Rio de Janeiro, o jogador passou três meses no Borussia Dortmund "B", da Alemanha.

Após o período irregular na carreira, Marquinho enfim brilhou, mas em um país com pouca tradição no futebol. Em 2001, ele foi parar no Egue Noa, do Haiti. Lá, marcou 28 gols em 25 jogos, foi vice-campeão nacional e recebeu até o convite para se naturalizar haitiano e disputar as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002 defendendo a equipe caribenha, o que acabou não se concretizando.

"Houve aqueles problemas com as torres, no atentado de 11 de setembro, e eu fiquei com medo. Ofereceram-me 50 mil dólares para jogar na seleção, mas eu voltei pra cá", lembra o jogador, que acabou retornando para jogar no Madureira (RJ).

Hoje, ainda a procura de um clube, o atacante lembra com saudades do tempo em que era ídolo no caribe. "Eu era muito considerado, tinha de tudo. Ganhava muito bem na época e morava em suíte-hotel e tinha motorista particular, além de segurança", conta. "Estou bastante triste com tudo que aconteceu lá, pois tenho muitos amigos", finaliza.

Comentários

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos com * são obrigatórios.

Parceiros

Enquete

O Governo de MS investe o suficiente no esporte sul-mato-grossense?