“Antes era bem mais difícil, pois não sabia controlar minha ansiedade e medo de jogar e errar. Hoje em dia é tudo diferente, minha cabeça é outra. Fico me imaginando acertando, fico falando pra mim mesmo: ‘você consegue, você sabe fazer, vai lá e faz o que você sabe’. Isso me ajudou e ajuda até hoje”. É assim que o douradense Evandro Lima Martines Riz, nascido em 26 de setembro de 2008, resume o processo de amadurecimento que vem vivendo como atleta de voleibol.
A trajetória de Evandro começou em 2022, motivada pelo ambiente escolar. “Comecei em 2022, e o que me motivou foi ver meus amigos indo treinar no treino escolar”, relembra. A influência dos colegas não ficou apenas no início da caminhada: “Dentro de quadra foram meus próprios amigos, eles me motivaram muito. E fora das quadras, com certeza meus pais”.
O jovem atleta equilibra os estudos em período integral com uma rotina intensa de treinos. “Eu estudo integral, saio da aula e vou direto pro treino escolar, saio do treino e vou direto pro treino da Skill Sports. No fim acabo chegando só tarde da noite em casa, mas feliz por ter treinado”, conta.
Mesmo em pouco tempo de prática, Evandro já guarda lembranças que considera especiais. “Minha primeira medalha da federação, a Copa Pantanal fase estadual 2024, foi marcante demais sentir aquela emoção. Mesmo não estando em quadra, eu vou levar aquele dia pra vida”, afirma. Outra conquista destacada por ele foi a participação em competições oficiais. “Ter jogado campeonatos da Federação do MS, isso com certeza vou levar pra vida”.
O caminho, no entanto, não foi simples. Segundo Evandro, um dos principais obstáculos foi a visibilidade. “Poucas oportunidades de ser visto no começo, mas agora sei agarrar uma oportunidade e fazer disso minha evolução”. Essa evolução, como ele mesmo descreve, não está restrita às quadras, mas também ao aspecto mental. “Hoje em dia é tudo diferente, minha cabeça é outra”.
O sonho do atleta douradense é expandir seus horizontes no esporte. “Minha meta é poder representar meu MS a fora, e meu sonho é poder jogar campeonatos maiores e fora do estado”.
Para outros jovens que pensam em seguir no esporte, Evandro deixa um conselho baseado na própria experiência: “Não desiste. Você vai escutar muitas coisas, e pensamentos irão vir, mas faça deles seu refúgio, para que eles mesmos te deem força e resistência para o que der e vier”.
A vida social, segundo ele, muitas vezes se mistura ao ambiente esportivo. “Minha vida pessoal acaba ficando nas quadras mesmo, mas eu faço o máximo para que o esporte não interfira nos estudos e principalmente na minha vida pessoal”.
Com apenas 16 anos, Evandro já organiza sua rotina entre escola, treinos e competições, sempre atento às oportunidades que surgem. Cada medalha e cada torneio se transformam em um marco, não apenas esportivo, mas também pessoal. “Poucas oportunidades de ser visto no começo, mas agora sei agarrar uma oportunidade e fazer disso minha evolução”, reforça.
O voleibol, que começou como uma atividade de convivência com amigos, hoje ocupa grande parte de seu cotidiano. O desejo de disputar campeonatos maiores demonstra o quanto o esporte passou a ser um projeto de vida.
Para Evandro, cada treino é mais do que preparação física: é também fortalecimento mental. A mudança na forma como lida com a pressão mostra que sua evolução não está apenas nos fundamentos técnicos, mas na maturidade adquirida ao longo do processo. “Fico me imaginando acertando, fico falando pra mim mesmo: ‘você consegue, você sabe fazer, vai lá e faz o que você sabe”.