Segunda-feira, 16 de junho de 2025, 07:23

Equipe de robótica do Sesi de Dourados inicia preparação para F1 in Schools

da assessoria - 9 de dez de 2020 às 13:05 253 Views 0 Comentários
Equipe de robótica do Sesi de Dourados inicia preparação para F1 in Schools (Divulgação)

Das mãos dos alunos da equipe de robótica da Escola do Sesi de Dourados que integram a escuderia BR Racing surgem uma miniatura de carro de Fórmula 1. A criação do modelo faz parte do projeto da equipe para participar da etapa 2021 da competição F1 in Schools - um projeto internacional da Fórmula 1 que desafia estudantes das escolas do Sesi na criação de carros para uma corrida em miniatura -, prevista para ser realizada no mês de maio em São Paulo (SP).

Na Escola do Sesi de Dourados, os alunos da escuderia BR Racing já se preparam para a temporada 2021 com o planejamento e desenvolvimento do design do carro. Os alunos reuniram-se de forma presencial, seguindo todas as medidas de biossegurança, para a usinagem do primeiro modelo de carro e, acompanhados pelos técnicos-professores Priscilla Keroline e Wesley Sarati, eles receberam a análise do técnico Fabio Rodrigo, do Departamento Regional do Sesi, que auxiliou com materiais e equipamentos para o desenvolvimento do projeto.

Segundo o professor Wesley Sarati, que leciona a disciplina de Física, é importante começar os trabalhos ainda neste ano. “Usinar o nosso primeiro modelo ainda neste ano é de suma importância para os testes e analises, que é um ponto fundamental dentro da área da engenharia da equipe”, falou, completando que, trabalhando de forma remota, os “engenheiros” da equipe estudaram e planejaram o carro por meio do software Fusion 360°.

A segunda etapa foi a parte prática, quando os alunos usinaram o carro no bloco de poliuretano com ajuda de uma impressora em 3D, sendo que essa etapa levou aproximadamente 22 horas para ser finalizada e o resultado foi excelente. O aluno Gabriel Moises Ribeiro Lanzani, que desempenha a função de engenheiro da equipe, falou das expectativas para a temporada 2021 e sobre a importância da próxima etapa dos trabalhos, que será a fase de testes do modelo desenvolvido pela equipe.

“É muito importante para nós estar tendo a oportunidade de começar a usinar nosso carro ainda em 2020, pois dessa forma temos mais tempo para analisar e melhorar todos os elementos que compõe nosso carro para que ele tenha o melhor desempenho possível no torneio nacional“, completou Gabriel Lanzarin. Os carros precisam seguir regras internacionais da competição, o design é o diferencial de cada modelo, por isso os estudantes precisam estudar aerodinâmica, escolha de materiais, tudo para melhorar o desempenho do modelo.

A professora Priscilla Keroline Franco Neto, que também lecionada a disciplina de Física e é técnica da equipe, ressaltou o protagonismo dos alunos na realização de todas as etapas do projeto, desde planejamento, estudos de desenvolvimento do design e confecção do carro. “Esse momento que o Departamento Regional do Sesi está proporcionando para a equipe é de grande importância, dessa forma conseguiremos ter dados mais concretos através dos testes físicos que serão realizados com o carrinho já usinado. Estamos com grandes expectativas para a temporada de 2021 e só temos a agradecer por todo suporte que a Escola e o Departamento Regional do Sesi têm dado”, completou.

F1 in Schools

Realizado desde 2019, o programa F1 in Schools desafia estudantes de 9 a 19 anos de idade das escolas do Sesi a criarem modelos de carro em miniatura para competir em uma pista de corrida. O campeonato, que faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1, reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas.

E não é apenas a velocidade que conta, é necessário usar recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar o protótipo. Na preparação para o mundo profissional os jovens competidores precisam pensar em marketing, patrocínio, plano de negócios e estratégias em mídias sociais. As equipes também desenvolvem um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado sinal.

Os estudantes se reúnem em times de três a seis pessoas, se dividem entre funções de gerenciamento, engenharia e design que darão suporte para a escuderia, que funciona como uma pequena empresa. A equipe prepara o plano de negócios e corre atrás de patrocínios para cobrir os custos da competição.

Na última etapa da competição os carros são testados em uma pista reta de 20 metros. Além da velocidade a premiação e classificação para a etapa mundial se baseiam no resultado de um conjunto de ações como elaboração do plano de negócios, marketing e mídias sociais, apresentação e envolvimento em uma ação social.

Comentários

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos com * são obrigatórios.

Parceiros

Enquete

O Governo de MS investe o suficiente no esporte sul-mato-grossense?