Campo Grande (MS) - A eleição para a nova diretoria do Operário foi marcada por protestos dos torcedores do clube. O pleito, que aconteceu na manhã da última terça-feira (26) no Clube Libanês e foi coberto por dúvidas sobre sua legitimidade, teve chapa única, encabeçada pelo atual presidente Tony Vieira, que acabou reeleito por mais quatro anos.
Em entrevista ao jornal O Estado, o dirigente garantiu que seu mandato é legítimo, já que obedece o estatuto do clube. Segundo ele, desde que tenha o primeiro voto, a eleição é válida. Alvo da ira da torcida operariana após o rebaixamento do clube no Campeonato Estadual de 2009, Tony acredita que há motivações políticas por trás dos protestos, de pessoas que querem ocupar seu cargo no Galo.
Por outro lado, membros da Garra Operariana, principal torcida organizada do clube, garantiram que ficaram durante todo o dia na porta do local da votação, e nenhum membro apareceu para o processo eleitoral. O presidente da torcida, Américo Ferreira, ameaça ir à justiça caso o resultado da eleição seja confirmado.
O Esporte Ágil tentou entrar em contato com o dirigente, mas as ligações caíram na caixa postal. Segundo a coluna Jogo Aberto, do site Campo Grande News, a assessoria do clube informou que "só serão atendidos telefonemas de jornalistas cadastrados". Uma coletiva de imprensa deverá ser marcada para o início de fevereiro.