Campo Grande (MS) - As eleições para a nova diretoria da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) ocorrerá nesta próxima quinta-feira (15). De mato grosso do sul estarão presentes o presidente da FJMS (Federação de Judô de MS), Cesar Paschoal, e o professor João Rocha, 7º dan, que atualmente é coordenador técnico nacional e presidente de comissão de graus da Confederação.
Duas chapas concorrem neste pleito da CBJ, sendo uma liderada pelo atual presidente, Paulo Wanderley Teixeira, e a outra chapa tem como candidato o professor Francisco Carvalho, de São Paulo (SP).
Mudanças mundiais - Desde 1º de janeiro de 2009 já está valendo o novo sistema de classificação olímpica proposto pela Federação Internacional de Judô para as Olimpíadas de Londres 2012. Ao contrário dos outros ciclos olímpicos, quando a disputa começava apenas dois anos antes dos Jogos e a vaga era do país, para 2012 a corrida já começou e quem se classifica é o atleta. Essas são as duas principais mudanças no sistema, que levaram a Confederação Brasileira de Judô a alterar parte de sua forma de seleção de judocas para a equipe nacional.
Tudo isso foi apresentado aos 42 atletas que começaram 2009 no processo olímpico (titular e reserva de Pequim 2008 e vencedor da Seletiva de Vitória 2008) em dois encontros com a comissão técnica no Rio de Janeiro (9/1) e São Paulo (10/1). Não haverá seletiva neste começo de ano (apenas para a categoria 90kg está confirmada para os dias 6 e 7 de março, já que com a subida de Tiago Camilo há quatro atletas ainda em disputa) e todos os pesos seguirão com três judocas em atividade.
"Qualquer novidade, à primeira vista, pode causar rejeição. Mas se as mudanças são boas ou ruins, só o tempo dirá", afirma o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley Teixeira. "Não estamos inventando nada, estamos nos enquadrando num processo de mudança mundial", frisa o dirigente.