Com "apoio do bolso", atletas de CG disputam o Brasileiro em MG

Karatê
jeozadaque garcia/da redação - 10 de out de 2010 às 10:29 670 Views 0 Comentários
Com "apoio do bolso", atletas de CG disputam o Brasileiro em MG Zenildo Albino Carvalho e Rafael André D´Aviz Andrade, da Academia Farrell de Karatê, embarcaram nesta sexta-feira para o interior mineiro.

Campo Grande (MS) - Com "apoio do bolso", os faixas-pretas Zenildo Albino Carvalho e Rafael André D´Aviz Andrade, da Academia Farrell de Karatê, disputam neste domingo, dia 10 de outubro, o 7º Campeonato Brasileiro de Karatê Kyokushinkaikan, na cidade de Congonhas (MG). O evento deve reunir centenas de atletas dos estados de Mato Grosso, Tocantins, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rondônia, Acre e Espírito Santo.

Os atletas já possuem experiência no campeonato: em 2004, na cidade de Santo André (SP), Zenildo conquistou a medalha de ouro e, em 2007, foi a vez de Rafael trazer a medalha de bronze para Mato Grosso do Sul do torneio disputado em Assis (SP).

"Alguns atletas nós já conhecemos, caso do Bruno [Feitosa], então já temos alguma base. Mas acho que temos de chance brigar por medalhas, de conquistar um pódio", acredita Rafael, que projeta gastos em torno de 700 reais durante o campeonato. "Vamos com apoio do próprio bolso", afirma.

Zenildo é o mais experiente dos karatecas. Tetra-campeão Brasileiro, o faixa-preta do 2º dan conquistou no ano passado a medalha de prata no 2º Campeonato Internacional de Karatê Heikokai de Contato Pleno, realizado na cidade de Santo André, no ABC paulista. Fato que, segundo ele, o deixa como o atleta 'a ser batido' no torneio.

"Acredito que sim [chega como um dos favoritos], mas não me prejudica. Os caras são muito fortes, mas estou treinando e vou para ganhar. Estou confiante", crava o atleta, que também aponta Bruno Feitosa como seu principal adversário. "É o cara que ganha tudo", comenta.

O técnico dos atletas, Luiz Eduardo Farrell, faixa-preta do 6º dan, afirma que o treinamento puxado de duas horas por dia pode fazer a diferença nos tatames mineiros.

"Eles sabem que irão enfrentar os melhores lutadores do Brasil, por isso treinam exaustivamente. Mesmo sem patrocínio e por amor ao esporte, estão custeando as suas passagens e inscrição no campeonato", frisa.

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