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“Campo Grande ganhou ao não ser sede da Copa”, diz presidente da Funesp

da redação/com campo grande news - 2 de fev de 2012 às 14:35 244 Views 0 Comentários
“Campo Grande ganhou ao não ser sede da Copa”, diz presidente da Funesp

Campo Grande (MS) - Representantes do COL (Comitê Organizador Local) da Copa de 2014 e da Fifa estarão em Campo Grande, entre os dias 6 e 9 de fevereiro, para vistoriar o Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza, que pode receber uma seleção para o período de adaptação antes da competição.

Para o diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esportes), Carlos Alberto de Assis, Campo Grande trabalha sem pressão para aproveitar, de uma outra forma, a Copa do Mundo.

“Campo Grande ganhou ao não ser sede da Copa, tendo em vista os atrasos nas obras dos estádios, a desorganização das cidades que receberão os jogos”, afirma. “Hoje as cidades têm ainda a pressão da Fifa”, continua.

Ele deve acompanhar a comissão, que desembarca na Capital no próximo dia 6. Assis garante que o local tem condições estruturais de receber uma seleção antes da Copa.

“Vamos construir ainda, no fundo do campo, um prédio de quatro andares, que vai servir de sala de imprensa e acomodará alguns salões, como vestiários”, conta. Hoje, o Vovó Ziza tem piscina aquecida e coberta, e conta ainda com amplas salas, além de um campo com medidas oficiais. “Se for uma exigência, vamos trocar a grama também”, acrescenta.

Assis aponta ainda a mobilidade urbana de Campo Grande como trunfo para conseguir seduzir uma das seleções. “Os organizadores levam em conta não só a distância do Centro de Treinamento até o hotel, mas também o tempo que se leva para chegar até ele”, diz.

No total, 150 Centros de Treinamentos em todo o Brasil serão pré-selecionados pela entidade máxima do futebol. Destes, 95 serão indicados para as 32 seleções que disputarão o Mundial.

“Mesmo se Campo Grande não for escolhida, fica um legado para uma série de eventos esportivos”, garante.

Marketing - Além da estrutura, Campo Grande poderá atrair uma delegação pelo turismo e cultura. O dirigente citou o exemplo de Japão e Paraguai, que seriam bem recebidos na Capital por conta das colônias.

“Temos que atacar em todas as vertentes, fazer contatos. O chaveamento da Copa também tem que ser levado em conta, ver quais seleções, por exemplo, vão disputar a primeira fase em Cuiabá, e apresentar os benefícios para elas”, exemplifica.

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