Depois de três semanas jogando em Taiwan, Filipinas e Coréia, a Seleção Brasileira feminina de vôlei começa hoje a brigar pelo tetracampeonato (94, 96 e 98) do Grand Prix. O Brasil, única equipe invicta na competição até o momento, terá um adversário tradicionalmente perigoso na estréia da fase final: Cuba. O confronto, válido pelo grupo B, agitará o ginásio Palapentimele, a partir das 11h (de MS), e terá transmissão ao vivo do canal Sportv. Em seguida, às 14h, a Itália enfrentará a China, na primeira partida da chave A. Mais uma vez, brasileiras e cubanas estarão frente a frente neste Grand Prix. No último jogo da fase classificatória, as duas seleções defenderam a invencibilidade no campeonato e o Brasil levou a melhor, vencendo por 3 sets a 0 (25/20, 26/24 e 25/22). No entanto, agora, a briga é por uma vaga entre os quatro melhores da competição e o vencedor da partida estará bem perto de conseguir a classificação para as semifinais. Além disso, será mais uma oportunidade para as equipes duelarem antes dos Jogos Olímpicos de Atenas, em agosto, na Grécia. "Será mais uma chance que vamos ter de enfrentar Cuba antes das Olimpíadas e de conhecermos ainda mais um dos nossos possíveis adversários nos Jogos Olímpicos. Na minha opinião e na de todos os técnicos com os quais conversei, a seleção cubana foi a que mais cresceu nos últimos seis meses. É bom nos enfrentarmos novamente, porque poderemos conhecer ainda mais o jogo delas. Com isso, lá na frente, teremos a chance de escolher a melhor tática e a melhor estratégia para vencer", diz o técnico brasileiro, José Roberto Guimarães. Para a partida, Zé Roberto deve manter a mesma equipe da última partida e, provavelmente, começará com a seguinte formação: Fernanda, Mari, Virna, Érika, Valeskinha e Fabiana. Líbero: Arlene. Na relação das equipes mais eficientes da competição, a seleção de Cuba lidera, com 71,31% de eficiência. Foram 122 jogos, 87 vitórias e 35 derrotas. O Brasil é o segundo colocado, com 69,57% de aproveitamento (115 jogos, 80 vitórias e 35 derrotas). Entretanto, as brasileiras participaram 10 vezes da competição, enquanto as cubanas foram a todos as edições do Grand Prix (11). A Rússia, que também participou 11 vezes do campeonato, é a terceira colocada, com 68,59% - 127 partidas, 87 vitórias e 40 derrotas.