Toda vez que acompanho o UFC (Ultimate Fighting Championship) acho cada vez mais Dana White, presidente da entidade, o gênio do marketing esportivo atual.
O cara fez em alguns anos uma marca que valia pouco mais de 1 milhão de dólares superar os 2 bilhões. Para chegar à essas cifras, sua tática foi expandir a atuação interna nos Estados Unidos e explorar novos mercados, como a Europa, Japão e finalmente o Brasil.
Ah, o Brasil. Terra promissora. País do futuro, com um sentimento de patriotismo único quando se trata de esporte. Como conquistar esse mercado?
A receita foi simples. Primeiro, a TV aberta. Graças à Rede TV, Globo e ao programa The Ultimate Fighter, houve o crescimento dos fãs do MMA (Mixed Martial Arts) por aqui.
Depois, bastou criar um vilão para o público brasileiro. Eis Chael Sonnen. Com um discurso que beira a loucura, ridicularizou Anderson Silva, sua família e depois o povo do Brasil.
O resultado disso foi lares, bares e baladas sintonizados num mesmo canal. Em Campo Grande não foi diferente. Não para ver um brasileiro lutando, mas sim um americano pagar por suas palavras.
Ah, e quase ia me esquecendo. Além disso, a última edição do UFC trouxe ainda mais fãs e dinheiro no bolso do senhor Dana White.
Será que essa tática se enquadraria em "planejamento"?