Depois de brilhar no Palmeiras, a zagueira Thais se transferiu para o Tenerife, da Espanha, onde também tem se destacado. A ótima fase levou o técnico Arthur Elias a convocá-la para a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris. Em Teresópolis (RJ), com a Seleção Brasileira, ela se sente realizada. Mas quer mais.
“Nosso grupo (Nigéria, Japão e Espanha) é muito difícil. Estamos trabalhando muito, aprimorando nosso esquema de jogo. Se botarmos em prática o trabalho do Arhur, vai dar tudo certo. Sabemos da qualidade dos adversários, mas temos o nosso valor também.”
Faltando 13 dias para a estreia da Seleção nas Olimpíadas, a ansiedade na Granja Comary toma conta de todos, comissão técnica e jogadoras. Cada um, porém, tem sua maneira de controlar essa expectativa pela espera do primeiro jogo. Thais, por exemplo, recorre a séries e filmes oferecidos por um serviço de streaming e a joguinhos pela Internet.
“Assim eu consigo me desligar um pouco e descansar a cabeça. Nem que seja por um tempo curto. Mas isso é importante.”
Nas horas vagas, também aproveita para conversar bastante com a família. Seu contato mais estreito é com a irmã Bruna e seus dois sobrinhos, Marcos, 12 anos, e Gael, 3 anos. “Esses dois são meus grudes. Estão sempre me perguntando sobre os treinos e vão torcer muito pela Seleção Brasileira na competição.”
Daqui a alguns dias, quando chegar na França, Thais já sabe que uma de suas primeiras tarefas vai ser fazer algumas fotos e vídeos e enviá-los para os parentes. “Vai ser um momento mágico estar na sede dos Jogos Olímpicos.”