Judô para-olímpico de MS conquista terceira posição em Grand Prix

da redação - 24 de mai de 2007 às 16:27 275 Views 0 Comentários
Judô para-olímpico de MS conquista terceira posição em Grand Prix

Campo Grande (MS) - O Mato Grosso do Sul se destacou no ranking nacional de judô para cegos, graças a sua participação nos Jogos Brasileiros para Cegos - Grand Prix de Judô, que aconteceu nos dias 19 e 20 de maio, no ginásio da Uniban, localizado em São Paulo (SP). Com duas medalhas de ouro o Estado conquistou a terceira colocação na classificação geral da competição.

Sagraram-se campeãs as atletas Vitória Santos, que lutou na até 70 kg, e Rosimeire Castilho, que disputou com adversárias até 78 kg. A prata ficou com as atletas Michele Aparecida Fereira, na até 52 kg, e Érica Cheres, na até 57. O bronze foi conquistado pelos judocas Maria Santos, até 78 kg, Luzia Santana, até 48kg, Sonia Velasques, até 63 Kg, Rafael Moreira, até 73kg, Carlos Barbosa, até 73kg, e Edson Divino, 90kg. Já os lutadores Marcio Ramos e Anderson Arruda ficaram com o quinto e o sétimo lugar.

A equipe do Mato Grosso do Sul foi acompanhada pelo chefe de delegação, Marcio Ramos, diretor da Adjunto Advims (Associação dos Deficientes Visuais de Mato Grosso do Sul), pelo diretor paradesportivo da Federação de Judô do Mato Grosso do Sul, Jansser Lorimer, e pelos técnicos das academias Cesar Jokura da Associação Mifune de Judô, Anne Talitha, da Academia Rocha, e Ana Paula Guimarães, da Academia Moura. Segundo o diretor da Funderporte, João Rocha, dos esportes de luta, o judô é o mais adequado para os deficientes visuais, pois os atletas têm contato com o adversário.

Segundo Jansser Lorimer, esta competição serve de análise para a composição da seleção principal que irá disputar os Jogos Mundiais de Cegos. O evento acontecerá em São Paulo, no mês de julho, e também para os Jogos Para-panamericanos Rio 2007, na cidade do Rio de Janeiro. Para o presidente da Advims, Nivaldo Santos, a participação dos deficientes no tatame tem contribuído para o desenvolvimento pessoal e social dos cegos. "Os deficientes adquirem mais responsabilidade e disciplina, e isso contribui muito para o dia-a-dia, no trabalho e na escola", explica falando das vantagens da prática desportiva.

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