Com apenas 19 anos, o campo-grandense João Marcos Acosta Lima, conhecido como menor, tem mostrado que a combinação de persistência, treino e paixão pelo esporte pode levar um jovem atleta a se destacar no cenário estadual do futevôlei. Vice-campeão do Campeonato Estadual da modalidade, João representa uma nova geração de esportistas que estão consolidando o futevôlei em Mato Grosso do Sul e se preparando para desafios maiores.
Natural de Campo Grande, João nasceu em 16 de março de 2006 e desde cedo teve contato com o esporte que hoje trilha com seriedade. A influência familiar foi decisiva para que a modalidade se tornasse parte de sua vida. “Comecei quando eu era criança ainda, meu pai jogava a modalidade. Então comecei a ver ele jogar, depois peguei gosto pelo esporte”, conta. O que mais chamou sua atenção foi a exigência técnica do jogo. “O que mais me atraiu foi que o esporte é muito trabalhado em controlar a bola no ar e isso me chamou muita atenção quando ainda era pequeno”, lembra.
Apesar da pouca idade, João já soma participações importantes em eventos esportivos e, mais do que resultados, o atleta valoriza as experiências adquiridas nas competições. Segundo ele, o momento mais marcante da carreira até agora foi o Pantanal Open deste ano, realizado na Pantanal Beach Sports. “Foi muito bom para mim ter uma experiência boa, até de jogar com um profissional, e isso acabou aumentando mais minha autoestima em evoluir no esporte”, revela.
O vice-campeonato estadual é um reconhecimento do trabalho que João vem realizando com dedicação. Para ele, a conquista foi significativa, principalmente por ter enfrentado nomes de peso da modalidade em Mato Grosso do Sul. “Foi uma experiência muito boa, porque até então joguei contra uma dupla muito boa, que era o Jhonathan e o Ferrugem, uma dupla que se destaca muito aqui no estado”, afirma. O atleta também celebrou o reencontro com um antigo parceiro de quadra. “Estou muito feliz também por ter jogado com o meu ex-parceiro de jogo Douglas Petry”, completa.
Por trás dos resultados, há uma rotina intensa de treinos físicos e técnicos. João destaca a importância do trabalho com o professor Rodrigo Ost. “Faço um treino com meu professor que me passa os treinos de força, que seriam muito frente e costa, para ganhar força na posterior, força de velocidade e força de resistência”, explica.
João também observa com otimismo o crescimento do futevôlei em Mato Grosso do Sul. Para ele, o esporte tem se desenvolvido rapidamente e conquistado mais adeptos e visibilidade. “O futevôlei se tornou um esporte muito rápido e muito mais difícil, e vai chegar mais forte ainda aqui no nosso estado”, afirma.
O cenário em Campo Grande, segundo o atleta, é promissor. “Futevôlei é um esporte bonito de se jogar e sim, tem muitas estruturas boas aqui no estado. Exemplo: Pantanal Beach Sports, BLCFTV, Arena MS”, cita. Esses espaços têm contribuído para o surgimento de novos talentos e fortalecimento das disputas locais.
Inspirado em nomes que admira, João acompanha o desempenho de atletas locais e nacionais. Ele cita Maldine e Jhonathan como referências em Mato Grosso do Sul, e Sandrey e Índio no cenário brasileiro. Essa inspiração, no entanto, não substitui o esforço diário necessário para evoluir. “O maior desafio é treinar o máximo e se dedicar muito. Isso é muito difícil, então se dedicar seria uma forma muito boa pra se destacar e evoluir no futevôlei”, aponta.
Para os jovens que estão começando, João aconselha foco e disciplina. “Treinar sempre concentrado, focando nas coisas que pedem nos treinos. Continuar sempre praticando o esporte e, se estiver evoluindo, não parar nunca de fazer”, sugere.
Com os olhos voltados para o futuro, o campo-grandense projeta um caminho de constante crescimento. Ele quer mais do que títulos: deseja construir uma trajetória consistente. “Meus objetivos são evoluir muito mais do que eu estou agora, concentrar em todos os momentos da minha vida, superar todos os obstáculos e seguir sempre de cabeça erguida e consistente”, finaliza.