Após empatar com o ASA (AL) nesta quarta-feira, o Flamengo deixa a Copa do Brasil de lado e já respira o clássico contra o Botafogo, sábado, no Maracanã, pela segunda rodada da Taça Rio. Para este jogo, o técnico Valdir Espinosa ainda vive a expectativa de poder contar com a presença do atacante César Ramirez.
O jogador, que passou por tratamento intensivo durante a semana para se livrar de uma lesão na coxa direita, fez reforço muscular nesta quinta-feira e passará por um teste nesta sexta. Caso participe do treinamento com bola na Gávea, estará liberado para entrar em campo.
A participação no clássico também é importante para que \\\'El Tigre\\\' mostre serviço antes de defender a seleção do Paraguai, no amistoso do dia 1º de março, contra o País de Gales, em Cardiff. Se puder contar com Ramirez, o técnico Valdir Espinosa terá que resolver quem sairá do time. Fellype Gabriel e o uruguaio Horácio Peralta lutam por uma vaga, com mais possibilidades de o primeiro começar a partida, por estar com mais ritmo de jogo.
Quem já está praticamente vetado para o clássico é o zagueiro Fernando, que deixou o jogo com o ASA devido a uma fisgada no músculo adutor da coxa esquerda. O jogador dará lugar a Ronaldo Angelim, que entra no time para atuar ao lado de Renato Silva.
Independente da formação que estiver em campo no clássico deste sábado, o treinador rubro-negro espera que o time possa repetir a atuação que teve contra o ASA, melhorando apenas na hora das finalizações. "Foi o jogo que o Flamengo mais criou situações de gol até agora neste ano e só levamos um gol com a mão", comentou.
Espinosa, porém, sabe que sua situação não é muito confortável. Com apenas uma vitória na temporada, o treinador vem sendo contestado por parte da torcida e da diretoria. Uma derrota no clássico com o Botafogo pode até mesmo causar a sua saída, apesar de os dirigentes evitarem o assunto. "Quem está no Flamengo tem que saber lidar com a pressão, enfrentar as turbulências. O empate com o ASA não muda em nada a minha situação", desconversou.