Anunciada desde a metade do ano passado, a venda de Lucas para um clube europeu está perto de ser confirmada pelo Grêmio. Terça-feira à noite, o volante viajou à Europa para realizar exames médicos em clube cujo nome não foi divulgado. É forte o indício de que se trate do Milan, da Itália. A proposta poderia chegar a 10 milhões, aproximadamente R$ 27 milhões, segundo informa o site \"Clic RBS\".
No início do ano, quase houve um acerto entre Grêmio e Lokomotiv. O clube russo ofereceu 9 milhões, valor aceito pela direção. Lucas, no entanto, que detém 20% de seus direitos federativos, não concordou com a transferência, preferindo ficar para disputar a Libertadores. Interessado em obter uma valorização ainda maior do jogador, o Tricolor não fez restrições.
Junto com Lucas viajaram o vice-financeiro Tulio Macedo, o diretor jurídico Gustavo Pinheiro e o empresário do jogador, Carlos Leite. A viagem foi cercada de despistes. Já no exterior, ao receber um telefonema do jornal \"Zero Hora\", Tulio Macedo informou que estava no Rio de Janeiro. O mesmo procedimento foi adotado por Carlos Leite.
Jackson Leiva, pai de Lucas, também foi veemente ao negar que o filho tivesse viajado para fora do país.
Por enquanto, o presidente do Grêmio, Paulo Odone, opta por não confirmar qualquer negócio. Reitera, no entanto, sua disposição de receber representantes de clubes, desde que se apresentem no Olímpico com ofertas oficiais.
"Por enquanto, só há intenção de compra. Estamos disponíveis para negociar. Basta que o clube interessado faça a proposta e pague. Precisamos e vamos vender."
Enquanto aguarda o desfecho de sua transferência, Lucas providencia cidadania italiana. Como jogador comunitário, o volante poderá atuar em qualquer clube europeu sem que seja fechada uma vaga para jogador estrangeiro. O processo para a obtenção da cidadania italiana é encaminhado pela advogada Mariju Maciel.