Skate | Da Redação/Com Campo Grande News | 21/01/2013 09h57

Amantes do esporte se reúnem para consertar pista no Coophavila II

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Campo Grande (MS) - A paixão pelo esporte despertou em um grupo de jovens a vontade de reconstruir. A pista de skate parcialmente destruída no bairro Coophavila II, em Campo Grande, fez os skatistas colocarem a mão na massa. A reforma do local já começou e o mais dífícil será manter a pista preservada. 

Com recursos da Associação de Moradores do bairro, cimento e tijolos começaram a reerguer os obstáculos quebrados. Há seis anos a pista é a única da regiãol.

“Depois que a gente arrumar, queremos inaugurar o local para divulgar e fazer com que outros skatistas conheçam a pista, já que não houve inauguração quando ela ficou pronta. A ideia é depois fazer um campeonato”, ressaltou Willian Benites, 23 anos, o idealizador da ação.

Há 11 anos praticando o esporte, vendedor de uma loja de skate e patrocinado por duas marcas, uma delas internacional, Willian é o retrato da filosofia que leva jovens a começar tão cedo a prática do esporte. Não diferente de Willian, o colega e estudante Vitor Half , 17 anos, declara o traz do esporte para vida. “É união, força de vontade, persistir. Assim como no skate, cair e levantar de novo. É uma filosofia mesmo”.
 
Além de Vitor e Willian, mais 10 amigos fazem parte da iniciativa. "Vamos reconstruir novos caixotes, que são usados como obstáculo", contou Vitor. Os jovens temem apenas que o vandalismo continue após a reforma.

Sobre as denúncias de baderna e algazarra durante à noite na pista, os jovens garantem que os skatistas não fazem parte desse tumulto. “São pessoas que nem moram nesse bairro que destroem a pista e fazem essa bagunça. A gente nem anda à noite”, confirmou Willian.

Segundo o jovem, durante à noite eles não usam a pista por causa da luz. “Tem iluminação, mas não pro skate”.

Os amigos relatam que inúmeras vezes chegam de manhã para andar de skate e encontram cacos de vidro e um pouco mais de destruição.

“A bagunça acontece geralmente nos dias de feira do bairro e aos finais de semana, mas as pessoas gostam de vincular esse tipo de coisa a nós, mas não temos nada a ver com isso”.

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