Personalidade | Da redação/JG | 04/05/2009 12h30

Personalidade: Ely Holler

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Fábio Costa, Dandy Costa, Ely Holler e Thiago Pizani durante a seletiva para o Campeonato Brasileiro. Fábio Costa, Dandy Costa, Ely Holler e Thiago Pizani durante a seletiva para o Campeonato Brasileiro. (Foto: Foto: Jeozadaque Garcia)

Ely Holler

O taekwondo chegou cedo na vida da atleta Ely Holler, que era uma criança hiperativa. "Na escola, sugeriram pra minha mãe que eu fizesse alguma atividade esportiva porque eu não parava na sala de aula, uns primos meus faziam taekwondo e eu fui assistir, fiz uma aula de experiencia e não parei mais", conta a curitibana radicada em Campo Grande há 15 anos.

Em 1995, em seu primeiro torneio disputado, veio a primeira conquista: medalha de ouro no Internacional Aberto de Curitiba, ainda na faixa branca. De lá pra cá, os títulos só foram aumentando. Ouro no primeiro ano de Seleção Sul-mato-grossense, no primeiro Brasileiro que disputou em 1998; diversos títulos estaduais; três medalhas de bronze em brasileiros; bronze na Copa do Brasil de 2008, torneio no qual foi a única atleta do Estado a participar; prata na última disputa para a seletiva fechada do Mundial da Dinamarca; etc.

Na disputa da Copa Brasil em novembro do ano passado, a atleta conquistou, além da medalha de bronze, a quarta colocação no ranking para a seletiva fechada da EOP (Equipe Olímpica Permante). "Não cheguei a participar dessa seletiva, mas fiquei satisfeita pela melhora na classificação e espero estar na próxima seletiva fechada para a seleção brasileira", comenta.

"Melhorei muito devido os profissionais com quem fui trabalhar no taekwondo. O Fábio Costa e a equipe dele fizeram toda a diferença em minha preparação no último ano na parte física e tática", diz Ely, referindo-se ao treinador que trabalha com ela desde 2007.

A atleta agora treina focando o Campeonato Brasileiro, que acontecerá na cidade de Cuiabá entre os dias 5 e 6 de setembro. "O foco é o Brasileiro, mas também pretendo conseguir uma vaga na disputa das seletivas olímpicas", almeja. As seletivas serão dividas em regionais (Brasília, em junho), e geral, que será no Rio de Janeiro, ainda sem a data definida.

Apesar de todas as conquistas, Ely muitas vezes tem que tirar dinheiro do próprio bolso para competir fora de Campo Grande. "Na maioria das viagens, ainda falta o investimento de patrocinadores", conta ela, que recebe uma ajuda do Governo Federal. "Mesmo com as leis de incentivo e de abatimentos nos impostos de renda, os patrocínios estão em deficiencia no geral", lamenta.

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