Personalidade | Marcelo Eduardo da Silva/ Da Redação | 03/09/2008 11h38

Personalidade: Caiubi Ajala da Silva

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Das dez lutas que disputou, Caiubi venceu oito, sendo sete por nocaute. Das dez lutas que disputou, Caiubi venceu oito, sendo sete por nocaute. (Foto: Marcelo Eduardo da Silva)

Caiubi Ajala

Campeão do Brasileiro Juvenil de Boxe, na categoria meio-médio-ligeiro ( 64 kg ), o campo-grandense Caiubi Ajala da Silva desponta como um dos melhores lutadores nacionais. O título veio após a vitória, dia 1º de agosto, sobre o paulista Douglas Ataíde, por desclassificação no quarto round.
 
Nascido em 6 de julho de 1990, Caiubi já conquistou vários troféus. Além do Brasileiro Juvenil, estão entre os mais importantes: a copa Nocaute de Muay Thai de Campo Grande e o campeonato estadual Nocaute de Muay Thai, em 2007; o bicampeonato metropolitano de boxe, 2007-2008; e o terceiro lugar no Centro-oeste de Boxe, em 2007.
 
Dez lutas, oito vitórias (sendo sete por nocautes) e somente duas derrotas. Este é o cartel de Caiubi Ajala da Silva. Ele começou a treinar com 12 anos. Após quatros anos de exercícios aeróbicos, de força e treinamentos específicos para boxe e muay thai, iniciou a carreira profissional. "Eu já gostava, desde pequeno, de assuntos como defesa pessoal. Após as aulas de lutas também melhorei meu desempenho na escola; não brigava e minhas notas aumentaram." Permanece com os mesmos técnicos até hoje, Diego Souza e Renildo Espírito Santo Batista. "É importante colocar também que eu treino para competições em locais com pouca estrutura - é numa casa -, enquanto muitos têm toda uma estrutura e eu venci. Porque tive apoio de bons professores."
 
São quatros horas diárias para manter as condições ideais de competição. Quando há se marca uma luta, o embate só ocorre após três meses. Neste período, a preparação fica mais intensa. Depois da disputa no ringue, é necessário um período de repouso de todos os treinos, para que o corpo descanse.
 
Além de continuar a busca por novas conquistas, Caiubi quer tornar-se professor de educação física. A garra de lutador não está demonstrada apenas no ringue, mas também na vida. "Ainda estou terminando o ensino médio, vou prestar o vestibular, mas, estou confiante, minhas notas estão boas." Muito disso se deve à prática esportiva, garante: "É uma das coisas que o esporte ajuda". Outras são "a disciplina, o preparo físico, a auto-estima."

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