Paradesporto | Da redação | 02/08/2006 15h31

FIE: não repasse de verba gera reclamação do paradesporto

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Campo Grande (MS) - Depois do judô, do futsal, do handebol e do taekwondo, agora é a vez do paradesporto sul-mato-grossense sentir os efeitos do não repasse do Fundo de Investimento Esportivo, mais conhecido como FIE. Desde a implantação da Lei de Incentivo ao Esporte e das políticas públicas de inclusão do Governo Popular, nunca houve uma situação tão critica.

"No ano que antecede o Parapanamericano, as expectativas dos paraatletas estão voltadas para  participação nos campeonatos classificatórios (regionais e brasileiros). Infelizmente o cenário que se descortina é desolador e preocupante, visto o descaso com o qual vem sendo tratado o caso", diz Yara Yule, presidente do Caira (Centro Arco Iris de Reabilitação Alternativa).

Após a confirmação oficial da Sejel (Secretaria da Juventude do Esporte e Lazer) para a realização do Campeonato Brasileiro de Basquetebol em Cadeira de Rodas II Divisão, no período de 05 à 10 de setembro deste ano na Capital, com presença já confirmada de várias equipes nacionais, a Sejel não oferece garantias para a realização do evento.

Num cenário caótico e sem garantias, o paraatleta Marcio Gimenez embarcou nesta terça-feira (01/8) para o Open de Tenis, realizado em Belo Horizonte (MG), com recursos de seus familiares. "Evidencia-se a responsabilidade, a determinação de quem acredita no compromisso e no sonho", salienta Yara.

Do dia 16 a 20 de agosto, acontece o Campeonato Regional Centro-Oeste, onde o Caira vai representar Mato Grosso do Sul com uma delegação de 25 pessoas, entre atletas e técnicos, nas modalidades de atletismo, halterofilismo, natação e tiro paraolímpico. Contudo, a presidente do Caira mostra nas entrelinhas de sua última declaração sua o seu apelo aos setores públicos e privados: "Participaremos?".

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