Paradesporto | Da redação | 01/09/2016 10h51

Bolsa federal patrocina 90% dos atletas na Rio-16

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Com 4 mil atletas de 160 países, os Jogos Paraolímpicos vão distribuir 528 medalhas, em 23 modalidades, durante 11 dias de disputas. A delegação brasileira vai encarar o desafio de se manter entre as potências com 289 atletas, dos quais 262 (90,6%) são patrocinados pelo programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. Essa é a maior delegação nacional na história dos Jogos. A cerimônia de abertura da Paraolimpíada acontece na quarta-feira e as disputas seguirão até o dia 18.

O time, encabeçado por grandes nomes como Daniel Dias, Clodoaldo Silva, Andre Brasil, Terezinha Guilhermina e Yohansson do Nascimento, será o primeiro da história que vai competir em todas as 23 modalidades que compõem o programa paraolímpico. Na última edição do evento, em Londres, o Brasil ficou na 7ª colocação, quando conquistou 21 ouros, 14 pratas e oito bronzes. No Rio, os brasileiros pretendem terminar os Jogos entre os cinco melhores no quadro geral de medalhas. Para alcançar o objetivo, o Ministério do Esporte investiu R$ 14,5 milhões ao ano em bolsas aos esportistas.

O programa Bolsa Atleta serve para apoiar esportistas independentemente de sua condição econômica. São seis categorias de bolsas, com valores que variam de R$ 370 a R$ 15 mil. Nas Paraolimpí- adas, são 93 atletas da categoria Pódio, 59 da categoria Internacional, 56 da categoria Nacional e 54 da categoria Paraolímpica. Os benefícios são pagos da seguinte maneira: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paraolímpico (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

Patrocínio federal contempla atualmente 6.152 atletas

O programa Bolsa Atleta patrocina 6.152 atletas de todo país, nas modalidades paraolímpicas e olímpicas. Os investimentos são de R$ 80 milhões no exercício. Do total, 1.202 são atletas paraolímpicos. Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o apoio completou em 2015 uma década de atuação, com mais de 43 mil bolsas concedidas para mais de 17 mil atletas.

Durante o ciclo de 2016, a preparação das seleções paraolímpicas permanentes em diversas modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, golbol, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado) contou com apoio financeiro do governo federal. Desde 2010, foram firmados 17 convênios entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Os valores somam R$ 67,3 milhões. O investimento proporcionou o treinamento de atletas no Brasil e no exterior.

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