Rodrigo Pessoa diz que hipismo está fazendo papel rídiculo

Rio de Janeiro (RJ) - O cavaleiro Rodrigo Pessoa conseguiu, nesta sexta-feira, a terceira colocação no Grande Prêmio de Westfalen, que ocorreu na cidade de Aachen, na Alemanha, um dos concursos mais tradicionais do hipismo.

O ginete se mostrou bastante satisfeito com seu desempenho, mas o discurso alegre mudou quando o assunto foi a sua incerta participação nos Jogos Pan-Americanos: "Eu não estou nem querendo saber sobre toda essa confusão. Acho que isso já passou dos limites do razoável e estamos passando um papel ridículo para a sociedade e para os torcedores brasileiros, infelizmente".

Mesmo irritado, Pessoa ressaltou sua vontade de competir ainda existe: "Quero confirmar a minha disposição e vontade de defender o Brasil e lutar por medalhas no Pan do Rio e só não farei isso se for impedido pela Justiça".

Para conquistar a medalha de bronze na Alemanha, o cavaleiro e seu cavalo Rufus zeraram as duas passagens do Grande Prêmio de 1,50m e 1,60m. Além dele, apenas quatro cavaleiros, em um total de 53, conseguiram o feito.

O determinante para a colocação dos três primeiros foi o tempo. Rodrigo Pessoa terminou com o tempo de 63s52, contra 63s14 do alemão Franke Sloothaak e 60s02 do holandês Gerco Schröder, os primeiros colocados do GP.

Ao final da competição Pessoa fez questão de encerrar qualquer questão a respeito da qualidade de seu cavalo: "Se alguém tinha alguma dúvida sobre a qualidade do Rufus assim como sua atual condição de cavalo de Grande Prêmio com experiência suficiente para enfrentar qualquer competição de alto nível, isso acabou hoje".

Segundo ele o cavalo esteve perfeito e Pessoa só não arriscou mais porque entrou antes de Gerco, que foi bem mais rápido.