Pan-americano | GE.net | 18/07/2007 09h54

Brasil encerrou competição na ginástica com onze medalhas

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Rio de Janeiro (RJ) - As seleções brasileiras feminina e masculina de ginástica artística obtiveram um resultado histórico nos Jogos Pan-americanos do Rio. Nesta terça-feira, os ginastas nacionais completaram sua participação na competição com o saldo de 11 medalhas: quatro de ouro, duas de prata e cinco de bronze.

Os primeiros resultados saíram logo na abertura do torneio, sábado, nas disputas por equipe. As seleções feminina e masculina terminaram na segunda colocação, respectivamente, atrás de Estados Unidos e Porto Rico.

Depois de uma decepção na disputa do individual geral, em que Jade Barbosa era a grande esperança de ouro no grupo na segunda-feira, a redenção chegou nesta tarde. Com a Arena Olímpica do Rio praticamente lotada, a terça-feira começou com a conquista da primeira medalha de ouro da história da ginástica masculina brasileira por Diego Hypólito no solo.

Depois dele Jade, quebrou um jejum de 16 anos sem ouro no feminino vencendo no salto sobre o cavalo, que teve Laís Souza na terceira colocação. A ginasta de Ribeirão Preto ainda abocanhou mais um bronze nas paralelas assimétricas para completar sua participação.

Na seqüência e praticamente ao mesmo tempo, os irmãos Hypólito deixaram sua marca no torneio. Diego garantiu mais um ouro no salto, enquanto Daniele ficou com o bronze na trave.

Em sua última tentativa de medalha do dia, Jade conquistou o bronze no exercício de solo. E quando tudo parecia definido, foi a vez de Mosiah Rodrigues brilhar. Na disputa da barra fixa, ele surpreendeu a concorrência garantindo a primeira colocação e mais um ouro para o país.

O desempenho desta noite deixou muito satisfeita a equipe, que destacou a evolução dos resutados desde a última edição dos Jogos. "A gente vem crescendo ano a ano e isto aí é o resultado. Em Santo Domingo fomos prata (por equipe) com diferença bem maior", lembra Mosiah.

A análise ganha mais força comparando a pontuação obtida no Mundial passado pelo campeão pan-americano e o Brasil. "Porto Rico ficou na nossa frente por quatro pontos", lembra Mosiah. No Rio, a diferença entre os dois primeiros colocados foi de 0,3 pontos. "Temos que curtir o resultado de hoje. Não apenas os individuais, mas também por equipe".

Para as ginastas, a satisfação foi equivalente. "A gente se classificou bem (no primeiro dia) e hoje nem se fala", explica Daniele Hypólito. "De três finais individuais para cinco foi crescimento bastante para o feminino".

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