Ação do México pode tirar o bronze de sul-mato-grossense

Clementino nasceu em Itaporã, mas reside em Tacuru (Foto: Divulgação/COB)

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Rio de Janeiro (RJ) - Depois de ser punido pela Odepa com a perda da medalha de bronze na ginástica artística, o México quer retaliação e quem pode sofrer com isso é exatamente o único medalhista do Mato Grosso do Sul nos Jogos Pan-americanos: Rogério Clementino. Natural de Itaporã, mas residente em Tacuru, o atleta fez parte da equipe brasileira do adestramento, junto com Luiza Tavares e Renata Costa, que faturou o bronze da modalidade no último domingo.

A alegação dos mexicanos é que por inscrever um cavalo e competir com outro - devido ao corte de dois titulares às vésperas da competição, o Brasil deve perder sua medalha pela situação se assemelhar com o ocorrido na ginástica, na qual a ginasta Marisela Arizmendi foi inscrita como oficial de delegação mas participou como atleta. Caso vençam no tribunal, o México herdaria a medalha do Brasil no adestramento.

"Se as coisas são justas, teremos que ganhar esta medalha", avisou Carlos Hermosillo, presidente da Comissão Nacional do Esporte do México.

O Brasil não ganhava uma medalha na modalidade em Pan-Americanos há 24 anos. A última conquista ocorreu em 1983, em Caracas. A equipe brasileira teve um score total de 64.933, superando os mexicanos, quarto colocados, com 63.533, na última apresentação, de Luiza.

Com score de 68.633, os EUA, com Lauren Sammis, Katherine Poulin-Neff e Christopher Hickey, ficaram com a medalha de ouro, enquanto a equipe canadense (Tom Dvorak, Diane Creech e Andrea Bresee), com 67.250, faturou a prata.